A sapatilha de ponta começou a ser usada no início do século XIX na França, transmitindo assim uma sensação de maior leveza às bailarinas clássicas.
Antigamente, a sapatilha era constituída de gesso e madeira, e por isso era muito mais dura e rígida do que é hoje. Ao longo dos anos, porém, muitas alterações foram feitas no modo de fabricar a sapatilha, de forma a oferecer maior conforto para as bailarinas. Com o desenvolvimento da tecnologia, a sapatilha de ponta ganhou outros materiais em sua estrutura, e diferentes formas de composição dependendo da marca e fábrica em que é produzida.
Hoje, na maioria delas, a sola é feita de couro, e a parte que fica em contato com os dedos do pé, conhecida por box, é construída por uma espécie de ‘papier maché’, ou seja, variadas camadas de papel e tecido embebidos em uma cola especial, que permitem que a sapatilha seja ao mesmo tempo firme e leve, e possa se expandir e contrair de acordo com seu uso. Ao final, a sapatilha é revestida de cetim, tecido que dá um acabamento de graça e leveza, e gera a impressão de ser um prolongamento do pé da bailarina.
Fonte:
BARRINGER, Janice; SCHLESINGER, Sarah. The Pointe Book: Shoes, Training, Technique. USA: Princeton Book Company, 2012/ Sites Só Dança e Grishko.
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