No dia 23 de junho de 2022, convidei a Monika Bernardes pra falar um pouco sobre a história dela e sobre dança – tópicos que, inevitavelmente, se misturam.
A Monika é uma representante do Hip Hop e da cultura funk há mais de 20 anos e tem uma extensa bagagem de conhecimento sobre a cena do Hip Hop aqui no Brasil.
Conversando com ela, em diversos momentos, percebi que o que ela falava, era o que eu já tinha lido em alguns livros e visto em documentários. Então foi muito legal poder falar com alguém que frequentou esses acontecimentos e que hoje está integrada, enraizada no que o Hip Hop se transforma a cada dia.
Dada a relevância do papo e os diversos assuntos que alcançamos juntas ao longo da entrevista, resolvi focar em um que chama muito a atenção de quem a escuta falar: a capacidade de se renovar, a resiliência sobre o novo já vivido. Talvez escrevendo eu romantizasse um pouco, por isso transformei nosso papo em um podcast que você pode encontrar clicando aqui
Este conteúdo é fruto de meus trabalhos de campo e foi produzido com originalidade para o Portal MUD.
Gabriela Alvarenga
Ver PerfilMe chamo Gabriela e sou cientista social de formação. Durante minha graduação me envolvi ativamente com a pesquisa acadêmica e o grande motivo desse ingresso foi a dança. Foi a partir de uma auto etnografia sobre batalhas de Popping que desenvolvi minha primeira IC. Depois, mais madura, reescrevi esse projeto e ele se transformou em uma segunda pesquisa em que estudei se em batalhas dessa dança, os corpos produziriam músicas, combatendo um pouco a ideia oposta a essa. Trabalhei bastante com a observação das corporalidades desses espaços, seja dos dançarinos, do público e da própria atenção que esses espetáculos produzem. Hoje atuo como antropóloga pelo grupo LELuS vinculado ao CNPQ e a UFSCar. Pesquiso o processo de esportificação do Breaking que será modalidade olímpica em 2024 e sou colunista da revista esportiva Ludopédio.
