Na foto: Inaicyra Falcão | Fotógrafo: Artur Ikissima

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Na foto: Inaicyra Falcão | Fotógrafo: Artur Ikissima

Categoria

Fotos

Subcategoria

Espetáculo

Ano

1982

País

Brasil

Estado

BA

Cidade

Salvador

Descrição

Fonte do texto abaixo: SANTOS, Inaicyra Falcão dos. Corpo e Ancestralidade: Tradição e Criação nas Artes Cênicas. Rebento: Revista das Artes do Espetáculo, v. 6, p. 99-113, 2017. Acesso em: https://portalmud.com.br/museu-da-danca/corpo-e-ancestralidade-tradicao-e-criacao-nas-artes-cenicas/

“O filho de Oxalá que se chamava dinheiro” foi o primeiro solo autoral de Inaicyra Falcão. O trabalho coreográfico foi inspirado no conto de mesmo título, de autoria de Deoscoredes Maximiliano dos Santos:

“[…] Oxalá teve um filho por nome Owo (dinheiro) muito presunçoso e arrogante, a ponto de dizer a Oxalá, seu pai e rei, na presença de várias pessoas, que era tão poderoso quanto ele, pois era acostumado a andar com a morte e levá-la para qualquer lugar” (SANTOS, Deoscoredes Maximiliano. Contos de Mestre Didi. Rio de Janeiro: Editora Codecri Ltda, 1981, p.71).

Inaicyra Falcão possui Graduação em DANÇA pela Universidade Federal da Bahia, Mestrado em ARTES TEATRAIS, dissertação: ‘The Ritual Dance in Bahia’, University of Ibadan/Nigéria. Doutorado em EDUCAÇÃO pela Universidade de São Paulo/Brasil; ‘Da Tradição Africana-Brasileira a uma Proposta Pluricultural de Dança-Arte-Educação’. Livre-docente na área de PRÁTICAS INTERPRETATIVAS/Dança do Brasil; ‘Entrelaçar: a Dinâmica da Trama’, Unicamp. Frequentou o curso de Dança Moderna no Studio Alvin Ailey, Dança Contemporânea na Schola Cantorum, Paris/França, com bolsa do Governo Francês. Desenvolveu pesquisa junto à Universidade Obafemi Awolowo/Ifé/Nigéria com bolsa do CNPq e no Laban Centre for Movement and Dance/Inglaterra, com bolsa do Conselho Britânico. Foi docente do curso Theatre Arts University of Ibadan, da Graduação em Dança do Departamento de Artes Corporais da Universidade Estadual de Campinas e do curso de Pós-graduação em Artes, Instituto de Artes, Unicamp. Coordenou o Grupo de Pesquisa Interinstitucional Rituais e Linguagens do Diretório do CNPq. Publicou o livro Corpo e Ancestralidade: uma Proposta Pluricultural de Dança-Arte-Educação e é uma das organizadoras do livro Rituais e Linguagens da Cena: Trajetórias e Pesquisas sobre Corpo e Ancestralidade. Tem se dedicado como pesquisadora à dança e à tradição da cultura africano-brasileira na arte-educação, e ao canto lírico na releitura de cânticos ancestrais. O seu CD Okan Awa: Cânticos da Tradição Yorubá, ao lado das publicações, contribuem no aprofundamento da reflexão sobre o trabalho do artista cênico, orgânico e plural, o qual ancora-se na dinâmica de uma cultura tradicional e contemporânea. Está voltada para os seguintes temas: processos de criação, história de vida na dança contemporânea, ancestralidade africano-brasileira, educação pluricultural e canto. Recebeu o Prêmio Milu Vilela – Itaú Cultural 35 anos, pelo reconhecimento de sua trajetória longeva e definitiva na construção e transformação da nossa cultura. A 35ª Bienal de São Paulo, Coreografias do Impossível, comissionou, celebrando a sua história, o projeto Tokunbó: Sons entre Mares, composto de uma publicação, da gravação e da apresentação de um disco e sua performance lírica.

Artista/Cia/Grupo/Instituição

Inaicyra Falcão

Local

Teatro da SECNEB - Sociedade de Estudos da Cultura Negra no Brasil

Coleção

Inaicyra Falcão