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Ano
Data do Evento
14 de maio de 2022.
País
Estado
Cidade
Estilo de Dança
Descrição
“Parques do Anhangabaú nos fogaréus da aurora…
Oh larguezas dos meus itinerários!…
Estátuas de bronze nu correndo eternamente,
num parado desdém pelas velocidades…”
(trecho de poema Pauliceia desvairada semana de 22 Mário de Andrade)
A vida, a natureza muitas vezes acha maneiras de resistir as situações e impedimentos predeterminados pelo desenvolvimento, criando brechas para romper o concreto e seguir seu fluxo, mostrando uma grande resiliência as situações adversas da vida urbana. A pesquisa da Cia de uma certa forma se identifica muito com estas situações. A Cia trabalha com as relações do corpo, o gesto e o movimento e suas possibilidades de ocupação do espaço. Neste projeto tendo como inspiração as relações do concreto que com sua rigidez dá espaço a delicadeza que brota com a natureza. Agora a retomada do corpo e suas relações com o espaço que se abre para todos os corpos dando visibilidade as suas linguagens, como por exemplo a de uma pequena flor, ou árvore que rompe o concreto.
A Dança sem Fronteiras através do processo de improvisação, técnicas somáticas de movimento, dança-teatro, DanceAbility e por meio de uma pesquisa continuada neste projeto a Cia desenvolve videodanças e apresentações performáticas em próxima relação como espaços públicos. A ideia é tornar sempre que possível visível o processo e as pequenas danças, gestos e afetos do corpo em relação ao espaço, seus habitantes e a cidade.
Ficha Técnica
Direção – Fernanda Amaral | Concepção – Fernanda Amaral e Fellpe Oliveira | Bailarinos – Ana Mesquita, Fernanda Amaral, Lucinéia Felipe, Gabriel Domingues, Ícaro Rodrigues, Carmen Estevez. | Artista Convidada – Cintia Domingues | Música – Sérgio Zurawski | Produção – MoviCena Produções | Duração: – não localizada | Classificação indicativa – livre | Fotografia de Fellipe Oliveira.
Artista/Cia/Grupo/Instituição
Local
Vale do Anhangabaú | Baixos do Viaduto do Chá, s/n., Centro.