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Estilo de Dança
Descrição
Ao longo de 12 meses vivemos um período rico de descobertas e aprofundamentos com o desenvolvimento do projeto Refúgio contemplado pelo 32ª Edição do Programa de Fomento à Dança da cidade de São Paulo.
Num desejo de verticalizar as pesquisas desenvolvidas no decorrer dos últimos anos a respeito da questão dos direitos humanos, a tensão entre fronteiras culturais, políticas/ sociais e a aspiração a um mundo onde todos caibam estamos realizando esta exposição que faz uma síntese dos momentos mais importantes. Muitos instantes e experiências ficaram de fora por que a emoção foi maior do que o click das câmeras disponíveis,
Mas fotografar é a arte do instante e contamos com a sensibilidade de cada artista que acompanhou nosso processo de criação.
Durante o projeto Refúgio, o grupo decidiu focar em experiências que nutrissem o processo de criação do espetáculo e realizou uma profunda reflexão e revisão de alguns desejos e interesses a partir do contato real com pessoas que vivenciaram certas experiências a partir de seu lugar de fala.
E que pessoas africanas são essas que chegam no Brasil cheia de projetos e aspirações? Que visão é esta que temos sobre essas pessoas, como nos aproximar desta África real e contemporânea cheia de conflitos mas também de talentos, culturas e sofisticações.
O encontro com o projeto “África não é um País” desenvolvido pelo guineense Vensal Yala foi fundamental para partimos de uma outra perspectiva. Daí se abriu um manancial de possibilidades de pesquisa, mas tínhamos uma bússola : O lugar de fala de cada um dentro desse processo e nos perguntamos a nós mesmos, qual é o refúgio de cada um? A partir dessa perspectiva mais pessoal foi se delineando solos, foram se confluindo duetos e a dramaturgia foi dando conta de entender o que cabia, o que convergia num trabalho em que o artístico dialoga com questões sociais e políticas.
Refúgio que estreou em setembro de 2023 no Centro de Referência da Dança.
As principais atividades foram a Residência Artística com artista imigrantes e ou refugiados
com fotos de Mônica Cardim. Imersões com a capoeira angola e com o contato improvisação com fotos de Kelson Barros. Além do encontro com Key Sawao.
E momentos do processo de criação do espetáculo com fotos de Verônica Pereira.
Menos 1 Invisível
O Núcleo Menos 1 Invisível surgiu em 2013, desenvolvendo criações que realizavam diálogo entre artes visuais e dança com procedimentos performáticos envolvendo Corpo, Tecnologia e Improvisação. Nessa primeira fase foram criados os trabalhos “Passeio Dentro da Paisagem” e “Turner Dance”. A partir de 2018 inspirado em conceitos filosóficos e sociais de pensadores da diáspora africana, o grupo passou a se debruçar sobre questões da negritude e imigração. O espetáculo ZONA e Poemas Atlânticos marcam o início dessa fase.
Ficha Técnica
Direção geral e curadoria: Cléia Plácido | Intérpretes criadores: Felipe Cirilo, Marcela Silvério, Rafael Markhez, Paulina Alves e Cléia Plácido | Criação de Luz: Hernandes Oliveira | Figurinos: Samara Costa | Fotografias: Mônica Cardim, Verônica Pereira. Paulo Cesar e Kelson Barros | Apoio: Curso de Dança e Movimento da Universidade Anhembi Morumbi, Centro de Referência da Dança, Cooperativa Paulista de Dança, Espaço Cultural Adebankê, Espaço Cultural Batakerê.
Artista/Cia/Grupo/Instituição
Local
Centro de Referência da Dança, Espaço Cultural Adebankê, Espaço Cultural Batakerê e Universidade Anhembi Morumbi
Acervo doado por
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