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Ano
Data do Evento
14, 21 e 28 de agosto de 2010 (sábados, 15h às 18h).
País
Estado
Cidade
Estilo de Dança
Descrição
Durante a temporada do espetáculo “Devoração” no Teatro de Dança, a Cia. Oito Nova Dança ministrou oficinas gratuitas com os temas: “Antropofagia e estrutura Corporal em Movimento”, “Animalidade e humanidade – Corpo e movimento” e “Teoria e prática na investigação do movimento”.
DEVORAÇÃO aborda a antropofagia como procedimento criativo e como tema poético. Foi criado por meio do intercâmbio com pesquisadores da filosofia, da antropologia, da história e da literatura, transitando entre a música e a dança. O tema antropofagia foi base de pesquisa para revisitar indagações poéticas sobre o sentido das relações entre natureza humana e dinâmicas culturais. Na performance, a antropofagia é pano de fundo, “âncora submersa”, para uma criação a partir de depoimentos pessoais dos intérpretes criadores. Um olhar suspenso no tempo/espaço busca dois campos visuais contrapostos: de um lado a necessidade de comunicação projetada para o futuro, e de outro a visão do rastro do movimento que se deixa ao caminhar para frente. O retrovisor é uma metáfora dessa potência no homem. No limiar entre o primitivo e o contemporâneo reside nosso cotidiano, que revela nossa fragilidade.
Ficha Técnica
Concepção e Direção – Lu Favoreto | Direção Musical – Andrea Drigo | Criação e interpretação – Andrea Drigo, Ciro Godoy, Georgia Lengos, José Romero, Lu Favoreto, Luciano Bussab, Marina Caron, Maristela Estrela, Ramiro Murillo | Orientação da Pesquisa teórica – Valéria Cano Bravi | Figurino – Maristela Estrela | Fotos – José Romero | Criação de luz – André Boll | Sonorização – Pipo Pegoraro | Produção Executiva e Administrativa – Fernanda Veiga | Assistente de Produção – Priscila Sacchettin | Desenho gráfico – Luciano Bussab | Concepção do projeto Intercâmbio Canibal – Osman Khelili | Realização – Cia. Oito Nova Dança | Depoimento em áudio – Maria das Graças Silva de Oliveira | Texto “revertebrado” – Nathalia Leite | Fonte textual e reflexiva – ARAWETÉ, os deuses canibais de Eduardo Viveiros de Castro | Desenhos – projeção e grafismo – realizados em 1981 por moradores da aldeia Araweté, Ipixuna, Pará, nas cadernetas de campo de Eduardo Viveiros de Castro | Agradecimentos – aos palestrantes Denise Sant`Anna, Maria Augusta Fonseca e Luciano Codato, e ao pesquisador Eduardo Viveiros de Castro pelas reflexões que nos proporcionaram. Aos participantes das Jam Sessions e ensaios abertos que estimularam nosso processo criativo.
Artista/Cia/Grupo/Instituição
Local
Teatro de Dança | Av. Ipiranga, 344, Subsolo, República.