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[-MOS]

[-MOS], sufixo para 1° pessoa do plural trazendo a imagem e ações no Coletivo, surge como Coletivo Catapulta em São Paulo no ano de 2010. Suas pesquisas desenvolvem-se num território de convergência entre diferentes linguagens artísticas. Questões da subjetividade provocam os processos criativos e geram trabalhos que borram os limites que separam âmbito privado e público, cotidiano e cena, artista e espectador, realidade e ficção. As múltiplas relações entre movimento e fala dão recursos para a construção de jogos performativos e/ou coreografias que integram qualidades corporais e vocais. [-MOS] é uma organização de artistas independentes que estuda a relação entre corpo e voz, movimento e fala, onde são experimentados diferentes tipos de registros discursivos regidos por princípios, como: disjunção, variação, tradução, justaposição, interrupção, intervenção, convergência, apropriação, oposição, entre outros. Como a palavra atravessa o corpo? Como o movimento ressignifica a fala?  As composições são concebidas a partir de qualidades de movimento e jogos de improviso cênico criados especificamente para cada pesquisa. Na linguagem artística desenvolvida pelo [-MOS] depara-se simultaneamente com algo definido (regras de jogos performáticos, partituras de composição, entre outros) e com o imprevisível (espontaneidade do artista em cena, relação com o espaço e o público). [-MOS] propõe uma perspectiva estética baseada na não-linearidade e na pluralidade de nexos de sentido, convidando o espectador a adentrar por camadas de fruição e construir a sua própria leitura.  As composições são criadas em formatos variados, ou seja, performances, intervenções urbanas, peças coreográficas, que podem ser apresentados em galerias de arte, espaços urbanos e teatros.