Perfil no Instagram celebra o legado de Ivonice Satie e impulsiona a preservação de seu acervo
O legado da bailarina, coreógrafa e diretora Ivonice Satie (1950–2008) ganha um espaço exclusivo nas redes. O perfil @ivonicesatieoficial, criado por sua filha Ana Carolina Satie, apresenta registros raros, fotografias, programas de espetáculos e documentos que revelam a trajetória de uma das artistas mais importantes da dança brasileira.

Ivonice Satie em “Mulheres”, coreografia de Oscar Araiz para o Balé da Cidade de São Paulo, 1976. Fotógrafo não identificado.
O Portal MUD está apoiando e contribuindo com esse projeto, resgatando e preservando o acervo de Ivonice Satie, com a digitalização de mais de 3.000 itens, entre fotos, programas, críticas e materiais que documentam décadas de criação e atuação artística na dança.
Ivonice iniciou seus estudos na Escola Municipal de Bailado de São Paulo e integrou o Corpo de Baile da cidade, atual Balé da Cidade de São Paulo, por 14 anos. Foi bailarina e solista do Ballet du Grand Théâtre de Genève, na Suíça. De volta ao Brasil, dirigiu o Balé da Cidade de São Paulo, criou a Companhia de Danças de Diadema, dirigiu a Companhia de Danças do Amazonas e o Studio 3 Cia. de Dança.

Ivonice Satie recém formada na Escola Municipal de Bailados, 1967. Fotógrafo não identificado.
Suas obras foram interpretadas por companhias no Brasil e no exterior, como o San Francisco Ballet, Miami City Ballet, Cisne Negro Companhia de Dança, Companhia de Danças de Diadema, entre outras.
Em 1995, Ivonice fundou a Companhia de Danças de Diadema, que estreou com o espetáculo Pierrot de Veias do coreógrafo Sandro Borelli, premiado com o Promodança de Melhor Coreografia. A criação consolidou seu olhar artístico e político, pautado no trabalho coletivo, na formação e na transformação social através da arte.

Ivonice Satie em “Pierrot de Veias” de Sandro Borelli para a Companhia de Danças de Diadema, 1995. Fotógrafo não identificado.
O perfil criado por Ana Carolina Satie é um gesto de memória e afeto, que amplia o acesso ao legado de Ivonice e mantém em movimento a história de uma artista fundamental para a dança no Brasil.
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