Bienal Sesc de Dança encerra edição em Campinas com público de mais de 20 mil pessoas

Minas de Ouro. Foto de Marcello Ferreira.

Após onze dias de intensa programação, a 14ª Bienal Sesc de Dança chegou ao fim neste domingo, reafirmando sua relevância como um dos principais encontros dedicados à arte do corpo no país. Realizada de 25 de setembro a 5 de outubro em Campinas – com atividades também na capital paulista e na cidade de Franca , a edição reuniu público de mais de 20 mil pessoas que puderam assistir espetáculos, performances e intervenções urbanas, além de participar de ações formativas.

Ponto Final, Ponto Seguido. Foto de Marcello Ferreira.

Cerca de 750 pessoas, entre artistas, técnicos e produtores, estiveram diretamente envolvidas nas atividades da Bienal, número superior ao dobro do registrado em 2023. O fluxo totalizou uma circulação de 2.500 profissionais do setor, evidenciando o crescimento da rede de artistas e agentes culturais mobilizados pelo evento.

Sob a Pele (Under the Flesh). Foto de Marcello Ferreira.

Para Hideki Yoshimoto, gerente do Sesc Campinas, o marco de dez anos da Bienal na cidade representa a consolidação de um vínculo profundo com o público e com o território: “Desde sua chegada a Campinas, a Bienal tem promovido encontros entre obras, artistas e públicos, configurando-se como um espaço aberto de criação e debate. Ao longo desses dez anos, revisitou passados, abriu caminhos e apontou novos rumos, sempre ocupando espaços públicos e equipamentos culturais. Essa presença ampliou o acesso, rompeu barreiras e aproximou a população do Festival. Hoje, a Bienal consolidou uma relação sólida com Campinas e o público reconhece sua relevância e se envolve de forma cada vez mais ativa”, pontua ele.

Darkmatter. Foto de Juliana Hilal.

Com curadoria voltada a valorizar investigações e pesquisas que atravessam a dança contemporânea, a Bienal 2025 destacou a pluralidade de corpos, linguagens e contextos que compõem a cena atual. “O principal objetivo desta edição foi dar visibilidade às criações que exploram novas formas de presença e relação com o público, sem perder de vista o legado construído ao longo da trajetória da Bienal. Sou fruto de movimentos que nasceram nas ruas, como o Hip Hop e a cultura Ballroom e a outras comunidades que recoreografam a história da dança com narrativas dissidentes e corporeidades plurais. Esses encontros, presentes no Festival, descentralizam e reinventam a cena, revelando a potência da dança do agora” destaca Flip Couto, curador convidado da Bienal Sesc de Dança 2025.

Vogue Funk. Foto de Rubens Tamashiro.

Em sua sexta edição em Campinas, a Bienal Sesc de Dança reafirma sua vocação como espaço de experimentação, escuta e encontro. Um festival que ultrapassa os limites do palco para se tornar experiência compartilhada entre artistas, públicos e cidade.

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