Crédito das Fotos: Cena de Agora, de Cassi Abranches │ Foto: Charles Lima
A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, retoma sua Temporada 2021 no Teatro Sérgio Cardoso, equipamento vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, considerado tradicional palco das temporadas da SPCD na capital paulista. Entre os dias 24 e 26 de setembro, será possível conferir a estreia do clássico Giselle – Ato II, com remontagem de Lars Van Cauwenbergh, e Agora, de Cassi Abranches. As sessões acontecem na sexta (24/9), às 20h, no sábado (25/9), às 16h e 20h, e no domingo (26/9), às 17h, com ingressos a partir de R$ 22,50 (meia) já à venda em sympla.com.br.
Os espetáculos seguem os protocolos governamentais de enfrentamento à Covid-19, como medição de temperatura no acesso ao teatro, uso obrigatório de máscaras pelos espectadores durante todo o evento e ocupação de plateia limitada a 65% da capacidade total para garantir o distanciamento entre o público. De acordo com o Decreto 60.488 da Prefeitura de São Paulo, cada espectador também deve apresentar seu comprovante de vacinação original contra a Covid-19 (ao menos com a primeira dose) ou comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, VaciVida ou ConectSUS. Menores de 12 anos não precisam portar o certificado. Quem se recusar a mostrar o documento não poderá entrar na sala.
Quem adquiriu ingressos avulsos para as apresentações previstas para o período de 24 a 27 de junho e não pediu estorno terá seus assentos automaticamente transferidos para as novas sessões e conforme abaixo:
INGRESSO ORIGINAL NA SEXTA 25.06 – REALOCADO PARA SEXTA, 24.09 | 20h
INGRESSO ORIGINAL NA QUINTA 24.06 – REALOCADO PARA SÁBADO, 25.09 | 16h
INGRESSO ORIGINAL NO SÁBADO 26.06 – REALOCADO PARA SÁBADO, 25.09 | 20h
INGRESSO ORIGINAL NO DOMINGO 27.06 – REALOCADO PARA DOMINGO, 26.09 | 17h
A entrada no teatro será mediante apresentação do ingresso original, sem necessidade de troca do bilhete. Para mais informações ou eventuais dúvidas sobre o remanejamento, é necessário entrar em contato de terça a sábado, das 14h às 19h, pelo telefone (11) 3288-0136.
Temporada 2021
Intitulada de Tempo da Travessia, a Temporada 2021 da SPCD reúne dessa vez, no palco do Teatro Sérgio Cardoso, dois nomes com trajetórias coreográficas intrinsecamente ligadas à SPCD: Lars Van Cauwenbergh e Cassi Abranches. Depois de assinar A Morte do Cisne, em 2019, para a São Paulo, Lars – que também é professor da Companhia – lança Giselle – Ato II, inspirada livremente no original de 1841 de Jules Perrot (1810-1892) e Jean Coralli (1779-1854). Apontada por estudiosos como o ápice do romantismo na dança clássica, Giselle vem recebendo inúmeras releituras ao longo dos séculos e agora chega ao repertório da São Paulo com cenário original de Vera Hamburger, que incorpora imagens de florestas brasileiras retratadas por Debret, De Clarac, Von Martius e Cássio Vasconcellos. A iluminação é assinada por Wagner Freire, enquanto os figurinos são de autoria de Marilda Fontes.
A temporada se encerra com a premiada Agora. Eleita como melhor coreografia de 2019 pelo júri do Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), a obra tem trilha original de Sebastian Piracés, iluminação de Gabriel Pederneiras e figurinos de Janaína Castro. Ela se soma a outras três criadas pela coreógrafa Cassi Abranches para o repertório da Companhia, que inclui ainda Gen (2014), o segundo ato de Schumann ou Os Amores do Poeta (2018) e Respiro (2020).
O público de casa também poderá conferir a temporada no ambiente virtual. Nos dias 2 e 3 de outubro, as apresentações serão transmitidas gratuitamente no canal da SPCD no YouTube e na plataforma Cultura em Casa com acessibilidade para pessoas com deficiência visual via opção de faixa com audiodescrição para Giselle – Ato II. As sessões acontecem às 20h (sábado) e 17h (domingo), com elencos distintos em cada dia, e não ficarão disponíveis posteriormente.
Aos que desejam mergulhar no universo dessas criações, haverá palestra virtuais de mediação sobre o programa. Conduzida por Inês Bogéa, ela reúne artistas envolvidos nas obras e acontece de forma virtual, no dia 16 de setembro, às 19h, no canal da SPCD no YouTube e na plataforma Cultura em Casa. A palestra terá reprise nas mesmas plataformas 1 hora antes dos espetáculos presenciais e das apresentações virtuais. No dia 29 de setembro haverá ainda duas exibições on-line gratuitas de Giselle – Ato II com mediação específica para estudantes e pessoas da terceira idade. As sessões acontecem às 10h e às 15h no canal da SPCD no YouTube e na plataforma Cultura em Casa.
As atividades da São Paulo Companhia de Dança em sua sede são certificadas pelo selo Safe Guard da empresa Bureau Veritas, que atesta o cuidado e adequação do espaço de trabalho ao enfrentamento da Covid-19. Já a atuação dos artistas da SPCD é equiparada ao de atletas de alto rendimento e, por recomendação da Organização Mundial de Saúde, eles se apresentam sem máscara. Esta medida está de acordo com os termos estabelecidos pela Portaria 747 de 2020 da Prefeitura Municipal de São Paulo. Para a segurança de todos, as equipes presentes no Teatro Sérgio Cardoso, bem como os bailarinos e as bailarinas, são testadas diariamente para detecção do Covid-19 durante o período de apresentações.
“Nesta nova fase da Temporada 2021, continuamos a nos cuidar para levar a dança a todos os seus públicos. Este programa é um convite para cada um viajar pelas suas emoções, seja através da força do coletivo e da delicadeza presentes em Giselle – Ato II ou da pulsação e da energia marcantes de Agora. Seguimos ativos para, junto do público, celebrarmos a vida e a arte”, explica Inês Bogéa, diretora executiva e artística da São Paulo Companhia de Dança.
Os ingressos pra a Temporada da São Paulo Companhia de Dança já podem ser adquiridos pela plataforma sympla.com.br nos valores de R$ 70 (plateia/inteira), R$ 35 (plateia/meia), R$ 45 (balcão/inteira) e R$ 22,50 (balcão/meia).
Além da temporada presencial da SPCD no Teatro Sérgio Cardoso e das exibições gratuitas no canal da Companhia no YouTube (youtube.com/AudiovisualSPCD) e na plataforma Cultura em Casa (www.culturaemcasa.com.br), o público vai poder conferir bastidores e detalhes das apresentações nos perfis da São Paulo no Facebook (@spciadedanca), Instagram (@saopaulociadedanca) e Twitter (@spciadedanca).
A Temporada 2021 da São Paulo Companhia de Dança é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio de Itaú, apoio de CDF, parceria institucional com a Amigos da Arte, parceria com Giuliana Flores e realização da Associação Pró-Dança/São Paulo Companhia de Dança, Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e Secretaria Especial da Cultura (Ministério do Turismo, Governo Federal).
Serviço:
São Paulo Companhia de Dança | Temporada 2021 no Teatro Sérgio Cardoso
Programa presencial
Repertório: Estreia de Giselle – Ato II, remontagem de Lars Van Cauwenbergh | Agora, de Cassi Abranches
Datas: 24, 25 e 26 de setembro
Horários: sexta-feira, às 20h | sábado, às 16h e às 20h | domingo, às 17h
Endereço: Teatro Sérgio Cardoso (R. Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo/SP)
Valor do ingresso: R$ 45 (balcão/inteira) e R$ 70 (plateia/inteira)
Site para compra: www.sympla.com.br
Capacidade do teatro: 540 lugares
Duração: 1h15 com pausa técnica
Programa on-line
Repertório: Estreia de Giselle – Ato II, remontagem de Lars Van Cauwenbergh, com opção em audiodescrição | Agora, de Cassi Abranches
Datas: 02 e 03 de setembro
Horários: sábado, às 20 | domingo, às 17h
Online: www.youtube.com/AudiovisualSPCD e www.culturaemcasa.com.br
Ficha técnica das obras:
Giselle – Ato II (2021) – ESTREIA
Remontagem: Lars Van Cauwenbergh, a partir da obra de 1841 de Jules Perrot (1810-1892) e Jean Coralli (1779-1854) / Música: Adolphe Adam (1803-1856) / Iluminação: Wagner Freire / Figurino: Marilda Fontes / Cenografia: Vera Hamburger / Assistência de Cenografia: Fernando Passetti / Execução de cenografia (boca de cena e túmulo): Jorge e Denis Produções Cenográficas / Tratamento de Imagens: MR Estúdio Digital / Iconografia: Telão: foto de Cássio Vasconcellos/Bridgeman Images / Pernas: composição com gravuras de Jean Baptiste Debret cedidas pela Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin; de Charles Othon Frederic Jean-Baptiste de Clarac e de Friedrich Philipp von Martius (a partir de Thomas Ender e de Benjamin Mary) – Coleção Martha e Erico Stickel – cedidas pelo Acervo Instituto Moreira Salles / Visagismo: Augusto Sargo / Professora de Interpretação: Vivien Buckup
Este marco do balé romântico acompanha o romance entre a aldeã Giselle e Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Após ser traída por ele, a jovem, que tem o coração frágil, morre. No segundo ato, o príncipe, tomado pelo remorso, visita o túmulo de Giselle, mas é atacado pelas Willis. Elas são espíritos de moças mortas antes do casamento devotados a fazer os homens que ali aparecem a dançarem até seu próprio fim. Giselle – agora também uma willi – busca a todo custo proteger seu amado. O tom de despedida domina a cena: Giselle está pronta para perdoar Albrecht e deixá-lo partir em paz.
Agora (2019)
Coreografia: Cassi Abranches / Trilha Sonora Original: Sebastian Piracés / Iluminação: Gabriel Pederneiras / Figurino: Janaína Castro / Agora explora a palavra tempo em seus possíveis significados: musical com dinâmicas e sonoridades; cronológico com lembranças e expectativas; temperatura com diferentes graus e intensidades. A coreógrafa esculpe os movimentos no corpo de cada bailarino a partir dos ritmos musicais da trilha composta por Sebastian Piracés, que utiliza bateria e elementos de percussão afro-brasileiros, misturados ao rock contemporâneo e ao canto. A obra recebeu o Prêmio APCA de melhor coreografia de 2019.
SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA
Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa
Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 764 mil pessoas em 17 diferentes países, passando por cerca de 145 cidades em mais de 1.000 apresentações e acumulando mais de 30 prêmios nacionais e internacionais. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.
INÊS BOGÉA – Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora nos cursos de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Graduação em Linguagem e Poética da Dança: Documentário, Memória e Dança da Universidade Regional de Blumenau (FURB) em parceria com a Fundação Fritz Muller (FFM). É autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007 e integrou o júri técnico/crítico do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão/TV Globo de 2016 a 2021. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.
Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão dos teatros Sérgio Cardoso e de Araras e do Museu de Diversidade Sexual (MDS), trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus mais de 15 anos, a entidade desenvolveu 58 mil ações que atingem mais de 25 milhões de pessoas.
Sobre o Teatro Sérgio Cardoso
Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso foi inaugurado em 13 de outubro de 1980, com uma homenagem ao ator. Na ocasião, foi encenado um espetáculo com roteiro dele próprio, intitulado “Sérgio Cardoso em Prosa e Verso”. No elenco, a ex-esposa Nydia Licia, Umberto Magnani, Emílio di Biasi e Rubens de Falco, sob a direção de Gianni Rato. A peça “Rasga Coração”, de Oduvaldo Viana Filho, protagonizada pelo ator Raul Cortez e dirigida por José Renato, cumpriu a primeira temporada do teatro. Em 2020, o TSC cumpriu 40 anos de atividades, tendo recebido temporadas importantes de todas as linguagens artísticas e em novos formatos de transmissão, se consolidando como um dos espaços cênicos mais representativos da cidade de SP.