Grupo Corpo Molde promove Encontros sobre Sustentabilidade para Produções Artísticas

Compartilhar estratégias mercadológicas com o objetivo de gerar sustentabilidade para as produções artísticas, visando o diálogo entre artistas e espaços de cultura independentes, além de fortalecer o setor para além das políticas públicas culturais é o mote do evento Arte, Cultura e Sobrevivência, promovido pelo Grupo Corpo Molde. Serão quatro encontros virtuais e gratuitos nos dias 5, 12, 19 e 26 de março, sábados, das 10h30 às 12h.

Contemplada pela 30ª edição do Programa Fomento à Dança da Cidade de São Paulo, a iniciativa do grupo Corpo Molde integra o projeto Sapiens, que aborda questões sobre a busca desse ser “além da dança cênica”. Para Renan Marangoni, fundador do Grupo Corpo Molde, o evento servirá como uma primeira reflexão sobre como sustentar os trabalhos artísticos na contemporaneidade. “A ideia principal é fazer com que a produção da cena da dança seja reconhecida com a relevância de impacto de que fato ela tem em nossa sociedade”, explica ele.

A programação conta com bailarinos, produtores e pesquisadores da área de dança. O evento abre no dia 5 de março com o tema Políticas Públicas e Democratização da Cultura e traz ao debate os convidados Rodrigo Cândido (Fórum de Dança(s) da ZS e Sudoeste), Zé Maria (Cooperativa Paulista de Dança), Rafaella Leão e Jakeline Lima (Corpo Molde). Já no dia 12 de março os convidados PinRolê Invenções (Simone Gonçalves), Junior Cecon, Kelson Barros e Ane Caroline Matos (Corpo Molde) debaterão Estratégias de Produção para Sobrevivência.

As conversas continuam no dia 19 de março com o tema Produção Cultural- Integração Municipal e Estadual com a presença de Junior Guimarães, Fernanda Ferreira, Vinicius Ferreira e Renan Marangoni (Corpo Molde). Espaços de Produção Independente será o tema do último encontro, que acontece dia 26 de março com a participação de Novo Corpo Cia de Dança (Lucimeire Monteiro), Espaço Cultural CITA – Cantinho de Integração de Todas as Artes (Paloma Xavier) e Tatiane Santos (Corpo Molde).


Casa CM

No mês de abril o Grupo Corpo Molde abre as portas para o público de sua sede, a Casa CM. Localizada na Vila Prudente, zona leste da capital paulista, o local atenderá os seis pilares de atuação da companhia em seus trabalhos de pesquisa: Formação, Arte, Cultura e Políticas Públicas, História e Memória da Dança, Atuação Social, Saúde e Bem-Estar e Sustentabilidade.

A Casa CM conta com sala de ensaio (6m x 4m) com espelho e linóleo, além de equipamentos e materiais, como caixa de som com cabos, notebook (fixo na sala de ensaio para pesquisas, com acesso a internet), 10 tatames e câmera digital com tripé. O espaço conta também uma área externa e biblioteca com acervo para estudos e documentários com cerca de 202 obras literárias de diversas vertentes, inclusive de pesquisas em dança e 30 documentários que permeiam a preservação da memória da dança.

Serão mais de 20 projetos desenvolvidos em 2022 para gerar maior acessibilidade do público ao setor cultural. Entre os projetos alguns já terão inscrições no mês de março, como o Segundas Abertas, Residência Artística Casa Corpo Molde e Formação Literária.

No Segundas Abertas o publico poderá nas segundas-feiras conhecer a Casa CM e suas atividades por meio de uma aula aberta e com a Residência Artística Casa Corpo Molde grupos, coletivos e companhias terão a Casa CM como ambiente para promover suas pesquisas corporais e cênicas.

Já a Formação Literária é uma parceria do Grupo Corpo Molde com o IBEAC (Instituto Brasileiro Estudos Apoio Comunitário Queiroz Fl) e visa apontar as relações entre a dança, a leitura e a escrita. Direcionada para pessoas a partir de 15 anos o processo abordará em sete encontros (sextas-feiras das 18h30 às 21h) técnicas de aproximação com o objeto livro e ambiente literário, mediação de leitura, contação de histórias, promoção de eventos por meio da literatura, resgate de cantigas e acessibilidade, entre outros.


Sobre o Grupo Corpo Molde

O Grupo Corpo Molde nasceu em 2013 dentro do território do Campo Limpo localizado na Zona Sul de São Paulo, através do bailarino Renan Marangoni. Desde então já realizou mais de 160 ações em sua maioria nas periferias da Zona Sul da capital paulista impactando cerca de 8 mil pessoas. O grupo possui em sua essência a iniciação de jovens na linguagem artística da dança, pelo qual os intérpretes-criadores, passam por diversas aulas em seu processo de formação. Ao decorrer dos anos o grupo realizou a montagem de seis espetáculos e várias ações artísticas. No ano de 2015 foi contemplado pelo Edital VAI-I com o projeto Expansão Corpo Molde e no ano de 2016, foi contemplado pelo edital VAI-II, pelo projeto Ausência. Em 2020 realizou diversas iniciativas em suas redes sociais durante o período da pandemia e isolamento social, como entrevistas com personalidades da Dança de São Paulo e do Rio de Janeiro, debates sobre a importância da luta feminina e cursos de capacitação para produtores e trabalhadores do setor cultural e de dança com aulas teóricas e práticas. Em 2021 circulou por diferentes espaços culturais de São Paulo com o espetáculo Bambaquerê, primeira montagem do coletivo para o público infantil.

Facebook e Instagram – @corpomolde


Arte, Cultura e Sobrevivência
De 5 a 26 de março, sábados das 10h30 às 12h. 
Canal do Youtube da Movicena Produções [youtube.com/c/MoviCenaProducoes]
Gratuito

Casa CM
Rua Assupá, 264, Vila Prudente – São Paulo

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