Crédito das Fotos: Avoapé do Coletivo Diário
Semana de Comemoração do Dia Internacional da Dança 2022/ Por uma Dança plural e descentralizada
Em comemoração do Dia Internacional da Dança, a Cooperativa Paulista de Trabalho dos Profissionais de Dança do Estado de São Paulo (CPD) se articulou com o Fórum da Zona Sul/Sudoeste, os Movimentos Zona Leste e Dança Se Move e os coletivos do interior, para juntes criarem o evento. Conscientes da necessidade de nos aproximarmos ainda mais como setor da Cultura, a Semana de Dança se propõe como uma ação plural e descentralizada, que busca refletir sobre nossa diversidade criativa, demandas singulares e lutas comuns por melhores condições para a Dança paulista e a Cultura. Estamos buscando criar juntxs novos mundos possíveis à Dança e à Arte/Cultura na cidade de São Paulo, no estado e no Brasil. Viva a dança! Viva a Vida!
Ficha Técnica | Coordenação geral: Edicléia Plácido/Zé Maria Carvalho | Operacional: Júnior Cecon | Produção executiva: Sylvia Aragão/Ellen Vitalino | Comunicação: Evinha Sampaio | Programação visual: Rafael Markhez | Fotos: Paulo César Lima | Produção Adebanke: Rodrigo Alcântara | Produção Espaço Cultural CITA: Paloma Xavier | Articulação interior: Fernanda Ferreira
Programação completa e gratuita
Dia 25/4, segunda-feira, 17h30: Abertura oficial – Coletivo Anônimos da Dança de Piracicaba –Terminal de Ônibus do Piracicamirim
Intervenção: (Re) existir nosso lugar | @coletivo.anonimos
O intuito das artistas é apresentar as diferentes linguagens que produzem frente ao cotidiano expressivo e estético de suas criações. Tanto as pessoas em movimento como as artistas performadoras poderão ser afetadas mutuamente. A performance que também é intervenção, em seus outros possíveis desdobramentos, provoca pensar a importância da dança como ato político e de resistência para construção de uma sociedade mais sensível e aberta à criação. A dança como expressão humana tem sido colocada à margem das expressões humanas.
Ficha Técnica | Intérpretes criadoras: Fernanda Ferreira, Greice Arthuso, Vivian Trivelin, Marcia Maria, Julia Giannetti, Calorina Moya, Ivy Cajon
Dia 26, terça-feira, 17h30: Coletivo Anônimos da Dança – Terminal de ônibus Vila Sônia
Intervenção: (Re) existir nosso lugar
Dia 28, quinta-feira, Espaço Cultural Adebanke
13h: Pretas Bàs
Intervenção: Pretas Bàs (apresentação cênica)
As mantenedoras do Espaço Cultural Adebanke trazem nessa construção cênica um olhar para a importância da continuidade da força feminina e da potência do matriarcado. A performance traz Marlene Santana em pura sintonia com seu tambor, enquanto Maria da Graça aparece representando as mais velhas e saudando essa força ancestral que se manifesta através das batidas do instrumento. Um sopro de vida é representado pela voz de Angelina Reis que abre caminho para as gerações mais novas perpetuarem a grandeza da força feminina. A mesma reverência que as mais velhas mostram a seus ancestrais é recebida pelas gerações seguintes, que cumprem o compromisso da continuidade.
Ficha Técnica | Intérpretes: Marlene Santana, Angelina Reis, Maria da Graça e Manuela Santana | Filho-colaborador: Rodrigo Alcântara
14h: Cia. Diversidança
Intervenção: Micro Danças – Edição I e II (videodança)
O Micro Danças surgiu em 2020, durante a pandemia, por conta do COVID 19. Em meio ao isolamento social, como poderíamos continuar produzindo dança? Foi nesse cenário que nasce a 1ª Edição, chamada de “Impulsos retidos em repartição”. O Micro Danças é uma série composta por diversos vídeos curtos, produzidos pelos intérpretes da Cia. Diversidança, com o intuito de expandir a territorialidade de atuação da Cia., por meio das plataformas virtuais. Realizada numa programação virtual articulada nos nossos canais do Instagram e do Youtube. São pequenas danças que refletem a nossa relação com nosso momento histórico e as questões que entrelaçam a nossa sociedade.
Ficha Técnica | Direção Geral e Artística: Rodrigo Cândido | Ensaiador: Rivaldo Ferreira | Intérpretes-Criadores: Bárbara Santos, Felipe Santana, Jeniffer Mendes, Lainx Dias, Jonatan Vasconcelos, Rivaldo Ferreira e Rodrigo Cândido | Produção: Simone Gonçalves | Assistente de produção: Júlia Santiago | Designer Gráfico: Rodrigo Cândido | Social Mídia: Letícia Justino
14h40: Núcleo Iêê
Intervenção: Dos olhares nasce o grito (apresentação cênica)
O espetáculo Dos olhares nasce o grito vem para relatar, por meio do corpo, um estado de subversão do jovem periférico que traz consigo uma estética marginalizada pela sociedade. Levantando a questão e partindo da pergunta: “O que é ser suspeito dentro de um corpo social?”. O trabalho tem como intuito transmitir corporalmente, através da dança, música e poesia, as emoções e sensações inspiradas em situações vividas pelos integrantes, e pelos depoimentos e relatos de pessoas que passaram, e passam, pela mesma experiência.
Ficha Técnica | Diretor e Intérprete: Rafa Oliveira | Musicistas: Duda Chris e Wesley Bahia | Intérpretes: Alex Araújo e Lion Lourenço | Produtora: Ellen Vitalino
15h30: Fragmento Urbano
Intervenção: Terrorismo Poético: pequenas ações para encantar a quebrada (videodança)
Terrorismo poético: pequenas ações para encantar a quebrada – cada integrante do grupo será propositor na criação de uma pequena performance de intervenção que possa provocar “encantamento” na quebrada, sendo esta uma dança, uma escultura, uma imagem, uma ação, uma intervenção que nos remeta aos encontros possíveis. Teremos 14 ações de encantamento pelas ruas da cidade. Esta ação, como uma ação de “terrorismo poético”, não visa aglomeração ou reunião de pessoas, mas uma ação pontual e isolada, realizada de forma sorrateira, que reverbere nas pessoas que estiverem atentas. Estas ações serão registradas em áudio e vídeo e resultaram em um videodança que integra as ações “Para a tela”.
Ficha Técnica | Videodança – Terrorismo Poético: pequenas ações para encantar a quebrada | Realização: Fragmento Urbano | Orientação e direção de processos: Douglas Iesus e Tiago Reis | Orientação de Vídeos e Edição de Imagens: Alice Soares | Direção de Vídeo: Alice Soares, Anelise Mayumi e Douglas Iesus | Produção: Anelise Mayumi e Iolanda Costa | Paisagem Sonora: Thiago Sonho
16h: Cia. Fragmento de Dança (apresentação cênica)
Intervenção: Troco sonhos por danças
Colecionar sonhos, contar sonhos, ouvir sonhos … há um tempo a Cia. Fragmento de Dança está interessada nesse mundo das sombras e dos desejos. Este convite é para um encontro performático, onde experimentamos narrativas, imagens, sons, danças e situações interativas.
Ficha Técnica | Artistas criadores: Maitê Molnar, Cristino Saraiva, Diego Hazan, Thainá Souza e Vinicius Francês | Estagiária: Letícia Almeida | Direção: Vanessa Macedo | Design Gráfico: Leticia Mantovani | Produção: Luciana Venancio (Movicena Produções)
16h30: Lilian Martins
Intervenção: No baile (apresentação cênica)
Inspirado no funk de rua e nos corpos femininos periféricos. No Baile carrega, como proposta disparadora, reflexões, lembranças, vivências e marcas de processos ligados a uma construção pessoal. É a origem do morro entre os pés e o quadril. Cardumes de pessoas, rastros, calos, passos e refúgio.
Ficha Técnica | Direção e bailarina: Lilian Martins
17h: CIA. 7 de Dança
Intervenção: Cartas para alguém (videodança)
Cartas para alguém é uma intervenção de dança que nasceu da escrita de cartas ficcionais em que seus intérpretes exploravam questões psicológicas, sociais e familiares. Esses depoimentos escritos foram pouco a pouco se materializando em danças poderosas que comunicam as paixões, angústias e reflexões do grupo.
Ficha Técnica | Direção Geral/Concepção: Rodrigo de Lima | Filmagem/Edição/Orientação Artística: Rafael Carrion | Interpretação/Criação: Rodrigo de Lima, Mary dos Anjos, Jessy Alves | Imagens Gravadas no bairro do Campo Limpo e Galpão Cultural localizado no Jd. Germânia
17h30: Mestre Pedro Peu
Intervenção: Eu vim de lá (apresentação cênica)
Através da experiência vivida na capoeira, nos festejos populares das histórias ouvidas e das danças dançadas, o artista Pedro Peu, através da música tocada e cantada, da contação de história e da oralidade, se conecta com o público e referencia as ancestralidades que zelaram e disseminaram as influências vivida pelo artista. A performance finaliza em uma grande festa, e os presentes dançam e cantam, porque esse corpo político e ancestral também celebra a vida em uma grande festa.
Ficha Técnica | Intérprete: Pedro Peu | Técnico de Som: Rafael Oliveira
Dia 29/4, sexta-feira, Espaço Cultural Cita
14h: Novo Corpo Cia. de Dança (videodança)
Intervenção: Ritos Eu-Templo Espaço-Sagrado
Rito Eu-Templo Espaço-Sagrado: o videodança fala sobre o entendimento de ser templo e a transformação dos espaços onde vivemos em sagrados. Na sequência, Roda de Conversa, respondendo as perguntas do público a respeito da obra
Ficha Técnica | Doolunay – Concepção, captação, performance e edição.
14h30: Mesa Sabenças, Corpo e Asè pelas mestras e mestres, Griôs e detentores dos territórios
Através desse encontro abriremos um portal para escutas e reflexões sobre a memória, a dança e suas relações. Ao percorrer diferentes linguagens e saberes, trazendo com muito cuidado, afeto e responsabilidade, são traçados diálogos entre os saberes da roda, conduzidos por mestras e mestres da Dança, que a tornaram um legado em suas vidas, apresentando para nós um pouco dos seus encantos e universos. Enquanto artistas da linguagem da Dança, estar perto dessas falas e memórias é sentir esses saberes, pés, expressões, métodos, experiências e trazer na contemporaneidade exemplos do aprendizado que reside em cada passo do presente. A conversa será mediada por Rodrigo Alcântara.
Convidados: Marlene Santana, Maria da Graça, Angelina Reis e Solange Camargo.
15h30: Coletivo Diário
intervenção: Avoapé (apresentação cênica)
A intervenção Avoapé conta os desafios da pandemia e a aridez da vida do trabalhador brasileiro. Através da dança híbrida e da poesia, o Coletivo Diário nos conta a história de tantas e tantas pessoas que lutam ainda, nesse momento, contra mais adversidades e desamparo social. Entre folhas, flores e tropeços, o artista segue trilhando os caminhos que reivindica, para todes nós, e clamando pelas Yabás, pelas suas ancestrais vivas e por seus irmãos da terra. Entre agonias e pandemias, a resistência segue de dentro de casa, das ruas, dos terraços e dos espaços entre artistas independentes. Trilhando seu caminho, um pé atrás do outro, até voltar a alçar voo.
Ficha Técnica | Bailarino e direção geral: Rodrigo Alcântara | Produção executiva: Camila Silva | Produção operacional: Ellen Vitalino | Técnico de palco: Angeli Cristie | Iluminação: Yasmin Santos | Intérpretes: Sofia Serafim, Nayara Romana e Rafael Oliveira
16h: Grupo Corpo Molde
Intervenção: Bambaquerê (apresentação cênica)
Bambaquerê aborda e convida o público a refletir sobre a infância, através da Dança Contemporânea e das Danças Tradicionais/Clássicas Brasileiras, mesclando em sua composição sonora uma viagem entre o erudito e o popular, em sua cenografia e iluminação a leveza e a tecnologia. A dança que acaba em confusão, aborda o desenvolvimento motor como processo de formação infantil em seus padrões sociais, familiares e lúdicos. A representação da temática “infância”, para a coreografia, é feita pelo diálogo de brincadeiras e jogos de criança.
Ficha Técnica | Direção Artística e Coreografia: Renan Marangoni | Ensaiador: André Santana e Rodrigo Cândido | Artista Convidado: André Santana | Elenco: Ane Matos, Amanda Vital, Camila Amaral, Fauston Della Flora, Kevin Mansin, Jakeline Lima, Samuel Oorun, Tatiane Santos e Wallesson Gomes | Cenografia e Iluminação: Helena Caixeta | Figurino: Felipe Guedes | Trilha Sonora: Frank Van Garret | Realização: Grupo Corpo Molde
18h/20h: Mesa Gestão Participativa nas Políticas Públicas de Cultura no Estado de São Paulo. E como a dança está neste debate?
On line | Entrar na reunião Zoom
https://us02web.zoom.us/j/82153661868?pwd=NmZ3NGdMblgrRFltRDI3NmdUV0UxQT09 | ID da reunião: 821 5366 1868 | Senha de acesso: 948412
Convidar, aproximar, engajar lideranças de núcleos, coletivos, fóruns e movimentos de todas as cidades do estado de São Paulo, e também aprofundarmos o debate sobre gestão participativa nas políticas públicas, visto ser uma prática comum, cada gestão política que é eleita querer implantar seu modo de pensar, com pouca ou nenhuma escuta ao setor cultural da Dança e da sociedade civil como um todo.
Mediação: Fernanda Ferreira e Vinícios Ferreira | Debatedoras/es: Tiche Vianna e Leda Maria | Provocações: Bia Rangel
Também dia 29/4 em outros espaços
São Paulo/SP
15h: Sopro Convida
Sopro Cia. de Dança, Grupo Elo e Raça Cia. de Dança
Local: Fábrica de Cultura Belém: Av. Celso Garcia, 2231, Belém
20h30: Cia. Flamenca Ale Kalaf e Cia. de Dança Anderson Couto
Local: Casa MovA.C – R. Valério de Carvalho 63, Pinheiros
Diadema/SP
20h30: Cia. de Danças de Diadema e Grupo Divinadança
Local: Teatro Clara Nunes – R. Graciosa, 300, Centro, Diadema
Santa Bárbara d’Oeste
19h: Laboratório da Dança Fernanda Araújo e Exposição/inauguração – Cias. Múltipla – Fotos
Local: Centro de Memórias Historiador Antonio Carlos Angolini
Aveiro/Portugal
17h30: Coletivo de Sonhos
Local: Estaleiro Teatral
Centro de Referência da Dança (CRDSP)/ Um Circuito de Afetos
17h: Participantes dos laboratórios Dança em vídeo e outros suportes, com Felipe Teixeira e Mariana Molinos; e Passo Criabilidades, com Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira. (vídeo e conversa)
15h: Artesãos do corpo
20h: Ensaio aberto do Discípulos do ritmo
Dia 30/4, sábado, Centro de Referência da Dança (CRDSP)
11h: Asili Coletiva
Intervenção: Enxada – Corpo preto território (apresentação cênica)
Foram encontradas ossadas de corpos africanos embaixo de uma avenida na cidade de Guarulhos/SP, em 2008, e parte da estrutura da antiga igreja da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Fundada em 21 de março de 1750 e demolida entre 1925 e 1930. Hoje existe um calçadão no local. A performance Enxada – Corpo preto território é um gesto símbolo que desenterra e conecta essa e outras histórias e territórios da população preta em diferentes cidades.
Ficha Técnica | Performers: Anne Mota, Brunete Coelho, Felipe Cirilo, Inaja Tetembua, Tamiris Ferreira, Ndjamba Tayo, Rodrigo Kees | Percussionista: Inajá Tetembua | Fotógrafo: Rodrigo Kees | Orientação de matriz africana: Ialorixá Conceição de Nanã | Concepção e direção: Felipe Cirilo
11h30: Coletivo de Sonhos
Intervenção: Histórias Dançantes Amoras (apresentação cênica)
O projeto contação de Histórias Dançantes Amoras é inspirado na livre adaptação do livro Amoras, de Emicida, que narra a história de uma garotinha que reconhece sua identidade a partir de uma conversa lúdica com seu pai, debaixo de uma amoreira. Por meio da literatura negra infantojuvenil e a dança, apresentamos o cortejo musical e o circuito de brincadeiras artísticas, a poética, o enaltecimento e a potência da cultura afro-brasileira.
Ficha Técnica | João Pirahy: Diretor Artístico | Will Lima: Produtor Cultural e Artista Bailarino | Tatiana Silva: Artista Contadora de História | Fernanda Salla: Artista Bailarina | Paulo Galdino: Artista Músico/Contador de História | Cellia Rodrigues: Assistente de Produção | Bruna Viana: Artista Percussionista
12h: Mani Carimbó/Danças Amazônicas
Intervenção: Batuque do Norte, Ritmos e Danças Amazônicas
Mani Carimbó/ Danças Amazônicas, ao som do curimbó e maracas, apresenta toda expressividade das danças amazônicas em uma performance cabocla. Carimbó, lundu, siriá e dança do boto, entre outras, fazem parte do seu repertorio de apresentação, trazendo a amazônia na sua essência.
Ficha Técnica | Concepção: Cecilia Farias | Indumentárias: Clarice Helena Barbosa | Música: Luizan Pinheiro (Carimbó Tamaruteua), Surarás do Tapajós, Lourival Igarapé | Instrumentos: Curimbó, maracas, reco-reco, milheiro, flauta, ganzás.
12:15 Mesa Danças e Infâncias
Local: Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato – Rua. Gal. Jardim, 485, Vila Buarque, São Paulo
Danças e Infâncias na Arte-Educação: propõe uma roda de conversa com diferentes arte-educadoras das infâncias para refletir sobre a produção, fruição e iniciação/formação em Dança e para com as crianças, considerando as diferentes perspectivas, experiências e pluralidade dos trabalhos infantojuvenis. O debate trará à tona a reflexão e o compartilhamento das diferentes infâncias, seus territórios de desenvolvimento, a elaboração e fruição da Dança entre o olhar da colonização e da descolonização em diferentes contextos culturais e de vulnerabilidade social. Quais os caminhos e possibilidades pelo olhar da arte- educação e pensamento da pedagogia da Dança para fortalecimento das diversas existências, estéticas e poéticas das infâncias?
Ficha Técnica | Mediação e Articulação da Mesa: Will Lima | Convidades da Mesa: Tatiana Silva, Thiago Negraxa, Lucimeire Monteiro e FernandaSalla
13h: Núcleo Experimental de Dança Teatro de São José dos Campos (NEXDTSJC)
Intervenção: Dançam as palavras (apresentação cênica)
Dançam as Palavras é um diálogo entre as linguagens de música, literatura e dança. Esta fusão artística causa um estranhamento e aproximação, como no mundo contemporâneo de identidades mescladas, mestiças e híbridas. No processo criativo, nos lançamos a narrar e transcrever na carne do corpo poético dos intérpretes criadores as palavras colecionadas – poemas do Poeta Moraes, que comemora, em 2022, 40 anos de Panfletário.
Ficha Técnica | Orientação Artística: Marie Bueno | Produção: Roberval Rodolfo | Poeta: Moraes | Músicos: Almir Luz e Jeferson Leite | intérpretes criadores/Performes: Carolina Pereira e Milton Rodrigues
13h30: Faces Ocultas Cia. de Dança
Intervenção: 1964 (apresentação cênica)
O espetáculo teve como um dos elementos da composição coreográfica, as histórias envolvendo lutas e conflitos, passeatas da classe artística: músicos, estudantes, escritores e todo tipo de pessoa que lutava pela liberdade de expressão numa difícil época de ditadura iniciada no ano de 1964. O espetáculo não tem a intensão de tomar partido sobre ideologias políticas ou partidárias, mas sim de retratar de modo artístico este fato que faz parte da história do Brasil, não apenas da política, mas também da vida das pessoas que participaram de diversos movimentos e de pessoas que apenas observaram todo este período, sem conseguir se posicionar. Trazendo, em seu repertório musical, diversas obras icônicas, que simbolizaram uma liberdade de expressão para muitas pessoas e que compõem a história cultural brasileira, 1964 agrega arte e educação em um espetáculo de dança contemporânea que busca relatar momentos, situações e sensações vividas em um período de transformações políticas, pessoas e nacionais.
Ficha Técnica | Diretor artístico e geral: Arilton Assunção | Coreógrafo: Arilton Assunção Ensaiadora: Poliane Fogaça | Figurino: Elenco e direção | Fotos: Arlei Bertani | Trilha: Musicas Brasileiras deste período histórico como Pra não dizer que não falei das Flores, Roda Viva, Alegria, Alegria, Deus Lhe Pague, Construção, Disparada, Carcará, dentre outras.
14h: Grupo: Pepalantus Núcleo
Intervenção: Barco no Cerrado (apresentação cênica)
Livremente inspirado nas obras literárias As aventuras de Pi, de Yann Martel, e Relato de um náufrago, de Gabriel García Márquez, a gênese disparadora da obra traz à cena os conflitos dos seres à deriva. Navegamos pelas águas agora tão rasas, que seriam profundas se sustentadas pelas raízes antigas do nosso cerrado. Dançamos à deriva nas calmarias do consumismo, pelos lagos do esquecimento, nos tempos de uma felicidade esquisita. Esse devir sem bússola, em que muitas vezes nos encontramos, é o conflito central da história dessa dança. Mas não é só sobre tormentas e destinos perdidos. É também uma dança sobre quando pegamos nos remos para guiar nossos barcos. Sobre sermos nossas velas. Sobre enfrentar os grandes tigres para salvar as onças. É sobre ser a tempestade que espalha e rega as sementes.
Ficha Técnica | Diretora e Intérprete-criadora: Oz Ferreira | Intérprete-criadora e produtora: Paloma Xavier | Intérprete-criadora: Tatiana Reis | Sonoplasta: Augusto Iúna | Videomaker: Perseu Azul
14h30: Visível Núcleo de Criação
Intervenção: Pedreira! (filme de dança)
Atravessar o tempo e habitar os espaços. Um homem se desloca na paisagem evocando memórias de ontem e hoje. Mitopoética de si e dos seus. Pedreira! versa sobre o cruzamento entre mundos, sobre corpos que se deslocam na diáspora entre os terreiros e as cidades em ações de luta e sobrevivência. Dançamos o agora em encantamento e sabedoria de pedra. Na busca por justiça.
Ficha Técnica | Criação, Pesquisa e Atuação: Kleber Lourenço | Roteiro e Direção: Kleber Lourenço e Osmar Zampieri | Cinematografia e Edição: Osmar Zampieri | Trilha Sonora: Missionário José Figurino e Adereços: Su Martins Colaboração Artística: Djalma Moura Designer: Anapê Maich | Registro Fotográfico/Still: Adriana De Maio | Segunda Câmera: Daniel Carvalho | Drone: Braga Drones Oficial | Produção: Viviane Bezerra | Assistência de Produção: Luciana Ramos Dias | Acompanhamento Técnico/Segurança em alturas: Sebastião Domingos (Mochileiros da Mata)
15h: Leda Maria
Intervenção: O encontro comigo mesma (apresentação cênica)
Conta a estória de uma bailarina que perdeu a alegria de dançar, pois tiraram o seu brilho nos palcos, mas ela decide sair da Cia. e volta a dançar com a sua alegria nos palcos.
Ficha Técnica | Diretora, intérprete e produtora: Leda Maria
16h: Cia. Diversidança
Intervenção: Micro Danças – Edição I e II (videodança)
O Micro Danças surgiu em 2020, durante a pandemia, por conta do COVID 19. Em meio ao isolamento social, como poderíamos continuar produzindo dança? Foi nesse cenário que nasce a 1ª Edição, chamada de “Impulsos retidos em repartição”. O Micro Danças é uma série composta por diversos vídeos curtos, produzidos pelos intérpretes da Cia. Diversidança, com o intuito de expandir a territorialidade de atuação da Cia., por meio das plataformas virtuais. Realizada numa programação virtual articulada nos nossos canais do Instagram e do Youtube. São pequenas danças que refletem a nossa relação com nosso momento histórico e as questões que entrelaçam a nossa sociedade.
Ficha Técnica | Direção Geral e Artística: Rodrigo Cândido | Ensaiador: Rivaldo Ferreira | Intérpretes-Criadores: Bárbara Santos, Felipe Santana, Jeniffer Mendes, Lainx Dias, Jonatan Vasconcelos, Rivaldo Ferreira e Rodrigo Cândido | Produção: Simone Gonçalves | Assistente de produção: Júlia Santiago | Designer Gráfico: Rodrigo Cândido | Social Mídia: Letícia Justino
16h: Thais Ponzoni
Intervenção: Bailarina Fulêra (apresentação cênica)
A caixinha de música, o imaginário da dançarina. Imagens em torno da figura da bailarina são construídas pela artista, que utiliza uma série de blocos de concreto para produzir imagens. A artista realiza alguns movimentos buscando instabilidade e resistência diante de sua inadequação perante alguns treinamentos estabelecidos em algumas práticas da dança.
Ficha Técnica | Dança, direção, concepção e produção: Thais Ponzoni | Fotografia: Rodrigo Munhoz
16h30: Grupo Divinadança
Intervenção: Transitório (apresentação cênica)
[Relato só. Caminho paralelo a aversão do homem. Que conduz sua transformação pelo medo do olhar do outro. Reflexivo e fechado. O corpo que percorre e descobre a perturbação de estar em si]
Ficha Técnica | Direção: Andrea Pivatto | Coreógrafo: Eduardo Menezes | Intérprete: Marcio Vitorino
17h: Grupo Corpo Molde
Intervenção: Bambaquerê (apresentação cênica)
Bambaquerê aborda e convida o público a refletir sobre a infância, através da Dança Contemporânea e das Danças Tradicionais/Clássicas Brasileiras, mesclando em sua composição sonora uma viagem entre o erudito e o popular, em sua cenografia e iluminação a leveza e a tecnologia. A dança que acaba em confusão, aborda o desenvolvimento motor como processo de formação infantil em seus padrões sociais, familiares e lúdicos. A representação da temática “infância”, para a coreografia, é feita pelo diálogo de brincadeiras e jogos de criança.
Ficha Técnica | Direção Artística e Coreografia: Renan Marangoni | Ensaiador: André Santana e Rodrigo Cândido | Artista Convidado: André Santana | Elenco: Ane Matos, Amanda Vital, Camila Amaral, Fauston Della Flora, Kevin Mansin, Jakeline Lima, Samuel Oorun, Tatiane Santos e Wallesson Gomes | Cenografia e Iluminação: Helena Caixeta | Figurino: Felipe Guedes | Trilha Sonora: Frank Van Garret | Realização: Grupo Corpo Molde
17h30: Núcleo Improvisação em Contato
Intervenção: Só Se For Agora (apresentação cênica)
A relação entre o conhecido e o imprevisível. Corpos que se encontram e buscam a improvisação e o contato físico como meio de comunicação na impermanência do instante. Com ou sem acordos prévios, sabemos que nunca dançamos sozinhas. Revelar o invisível através da dança, expressa-se na relação entre corpo, espaço e a música. Como criar conexões entre passado, presente e futuro? Preencher as lacunas da consciência enquanto nos movemos.
Ficha Técnica | Direção e concepção: Ricardo Neves | Integrantes do Núcleo: Dresler Aguilera, Mariana Taques, Ricardo Aparecido Silva e Ricardo Neves | Música ao vivo: Flávio Fernandes | Foto de divulgação: Ian Maenfeld
18h: Leticia Sekito|Companhia Flutuante
Intervenção: Instantâneo (versão solo)
Leticia Sekito|Companhia Flutuante, apresenta o solo de dança contemporânea Instantâneo, criado a partir da relação entre a artista, a arquitetura e o contexto específico onde acontece a performance e também a relação com o público presente. Instantâneo cria um ambiente sensorial e poético diferenciado, onde a dança acontece de forma sutil e delicada, altera a experiência do tempo-espaço cotidiano e lida com elementos do momento presente e do acaso por se basear na linguagem da improvisação. A dança é criada no encontro poético entre a artista, o lugar e o público presente no instante da apresentação e acontecerá nas dependências internas do CRD e na área externa do chafariz.
Ficha Técnica | Concepção e dança: Leticia Sekito | Produção: Felipe Lwe
18h: Luciana Hoppe
Intervenção: Skyground (apresentação cênica)
Performance solo criada através do projeto Poéticas Sonoras, do músico chileno Jayson Hernandez Rojas, em parceria com a residência promovida pelo Centro de Referência da Dança em São Paulo (CRDSP). A performance traz a visibilidade de um corpo num conflito de opostos entre a mobilidade e a imobilidade óssea, liberdade articular e o enraizamento para flutuar.
Ficha Técnica | Performance: Luciana Hoppe | Iluminação/direção: Paulo Marcello | Trilha: Jayson Hernández Rojas
18h40: Cia. Estável de Bauru
Intervenção: Morte e Vida Severina (apresentação cênica)
A coreografia é inspirada no poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, publicado em 1955, que relata a dura trajetória e o sofrimento enfrentado pelos retirantes nordestinos, representados pelo personagem Severino. O trabalho coreográfico faz uma releitura da obra, colocando-nos como Severinos, na vida, utilizando os corpos como elemento para a narrativa dessa história, que ainda hoje se mostra atual, considerando o momento que estamos vivendo. Morte e Vida Severina tem a intenção de levar ao público uma reflexão sobre a luta pela sobrevivência e o descaso público com esses indivíduos.
Ficha Técnica | Coreógrafo: Arilton Assunção | Diretor artístico e professor: Sivaldo Camargo | Elenco: Amanda Lopes, Ester Cano, Júlia Soares, Júlia Zanini, Marcela Victória, Mariela Mira e Victória Rangel | Artista convidado: Guilherme Ventura
20h: CIA. 7 de dança
Intervenção: Cartas para alguém (videodança)
Cartas para alguém é uma intervenção de dança que nasceu da escrita de cartas ficcionais em que seus intérpretes exploravam questões psicológicas, sociais e familiares. Esses depoimentos escritos foram pouco a pouco se materializando em danças poderosas que comunicam as paixões, angústias e reflexões do grupo.
Ficha Técnica | Direção Geral/Concepção: Rodrigo de Lima | Filmagem/Edição/Orientação Artística: Rafael Carrion | Interpretação/Criação: Rodrigo de Lima, Mary dos Anjos, Jessy Alves | Imagens Gravadas no bairro do Campo Limpo e Galpão Cultural localizado no Jd. Germânia
20h15: Coletivo Anônimos da Dança de Piracicaba
Intervenção: (Re) existir nosso lugar
O intuito das artistas é apresentar as diferentes linguagens que produzem frente ao cotidiano expressivo e estético de suas criações. Tanto as pessoas em movimento como as artistas performadoras poderão ser afetadas mutuamente. A performance que também é intervenção, em seus outros possíveis desdobramentos, provoca pensar a importância da dança como ato político e de resistência para construção de uma sociedade mais sensível e aberta à criação. A dança como expressão humana tem sido colocada à margem das expressões humanas.
Ficha Técnica | Intérpretes criadoras: Fernanda Ferreira, Greice Arthuso, Vivian Trivelin, Marcia Maria, Julia Giannetti, Calorina Moya, Ivy Cajon.
21h: Fórum de Dança(s) da Zona Sul e Sudoeste
Intervenção: Jam de Dança
A Jam de Dança é um encontro do Fórum de Dança(s) da Zona Sul & Sudoeste com todes convidades para celebrar o Dia Internacional da Dança. A proposta ministrada por Rivaldo Ferreira e colaboração dos membros do Fórum, apresenta dinâmicas e diversas possibilidades de encontro e desencontro entre pessoas e suas danças, numa diversificada sonoridade, que tem como foco embalar nossas almas no ritmo do movimento.
Ficha Técnica | Produção: Rodrigo Cândido e Paloma Xavier | Convidado/Ministrante: Rivaldo Ferreira