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Estilo de Dança
Descrição
Quando então o pintor da índia ou do Tibet desenha uma mandala, nao obedece ele a arbítrio da fantasia: ele segue uma tradição precisa que lhe ensina a representar dessa maneira particular o próprio drama de sua alma. Ele não representa as imagens frias de um texto iconográfico, mas depõe em seu desenho os fantasmas de seu eu profundo e assim os conhece e deles se liberta. Ele dá forma àquele mundo que sentia agitar-se dentro de si e agora o vê desdobrado diante de seus olhos, não mais mestre invisível e incontrolável da alma, mas diagrama sereno que lhe abre os segredos das coisas e de si mesmo. O emaranhado de imagens e a sua disposição simétrica, a alternância de figuras serenas ou ameaçadoras é o livro aberto do mundo e do seu espírito. Onde antes era noite faz-se luz.
A representação gráfica desse esquema do universo atende, porém a um objetivo mágico, o retorno, a unificação, com o ponto central do qual, recém-realizada, deriva a onipotência de quem a obteve. (Teoria e Prática da Mandala) Giussepe Tucci
“Tamaso mâ jyotir gamaya”
(Faz-me passar das trevas à luz)
Brihad-aranyaka Upanishad
Ficha Técnica
Diretor Artístico: Joffre Santos | Maître e Assistente de Coreografia: Monique Andrade | Maître de Ballet: Ivo Karagueorguiev | Assistente de Coreografia: Yara Costa | Inspetora: Luzia Amorim | Concepção e Coreografia: Luis Arrieta | Música: Maurice Ravel (1875 – 1937) | Figurino e Iluminação: Luis Arrieta | Elenco: Adriana Góes, Angela Duarte, Ana Mendes / Marcela Ribeiro, Augusto Domingos, Dhian Frantêsco / Robson Tadeu, Eduardo Amaral, Ellen Cristine Menezes, Elson Lima, Flávio Soares, Getúlio Lima, Helen Roias, Marcelo Dantas / Robson Tadeu, Sumaia Farias / Liene Neves, Wallace lones, Yara Costa
Hérica Soares e Zélia Almeida / Liene Neves
Artista/Cia/Grupo/Instituição
Local
Sede do Corpo de Dança do Amazonas