Melhor Único Dia | Supernova | Anthem

por São Paulo Companhia de Dança

espetáculo | Dança Contemporânea

Melhor Único Dia (2018)

Rodovalho comenta que neste trabalho experimenta movimentos expandidos e continuados a partir da relação dos bailarinos que permanecem todo o tempo em cena. “As referências sobre esta característica vieram de grandes grupos de animais em movimento e como se desenvolvem e se relacionam”, diz o coreógrafo. A obra trata sobre ‘o que tem de acontecer’, neste breve espaço de tempo de existência deste grande grupo, relacionado principalmente a algum tipo de prazer. Por isso, o nome Melhor Único Dia. “Para tentar traduzir, de alguma forma, a curta existência que se expressa através do movimento em grupo”, completa Rodovalho. No ano da estreia, 2018, Melhor único Dias conquistou o Prêmio APCA como Melhor Estreia do Ano e o terceiro lugar como Melhor Espetáculo de Dança pelo Guia da Folha de S. Paulo na categoria voto popular.

Crédito da foto: Fernanda Kirmayr | Coreografia e iluminação: Henrique Rodovalho | Música: Criação original de Pupillo com voz de Céu | Figurino: Cássio Brasil.


Supernova (2009)

Inspirado pelo fenômeno astronômico das supernovas – estrelas que explodem e brilham no espaço, Marco Goecke criou Supernova, uma coreografia de contrastes na qual a morte e a vida, escuro e claro, estão ligadas pela energia de cada corpo. Os bailarinos aparecem e desaparecem do palco misteriosamente e a movimentação é marcada por sequências muito rápidas, precisas e controladas que fazem os corpos vibrarem. Para Goecke, cada movimento pode acontecer somente uma vez. “Você pode fazê-lo cada vez mais rápido, então dificilmente ele vai existir no final”. A São Paulo Companhia de Dança foi a primeira companhia no Brasil a dançar uma obra de Marco Goecke.

Crédito da foto: Fernanda Kirmayr | Coreografia e figurino: Marco Goecke | Música: Pierre Louis Garcia-Leccia (Ohimé – faixa Aka), Antony & The Johnsons (Another Word – faixa Shake That Devil) | Iluminação: Udo Haberland | Figurino: Madalena Machado (Arte & Cia) | Remontagem: Giovanni Di Palma. 


Anthem (2019)

Anthem é a primeira criação do espanhol Goyo Montero para uma companhia brasileira. A obra traz uma reflexão sobre o processo de construção e desconstrução de identidades coletivas. Segundo o coreógrafo: “Há ciclos que se repetem e cometemos sempre os mesmos erros, de pensar que estamos separados, que somos diferentes quando, na realidade, todo ser humano é um e, no momento em que perdemos essa unidade, os problemas começam. Este é um traço da história humana”.

A trilha é do canadense Owen Belton, com quem Goyo já criou mais de nove obras. A inspiração da música vem de canções que se tornam hinos – sejam de nações, pessoas com preferências parecidas ou indivíduos de uma mesma geração. Por isso, o nome escolhido para a obra: Anthem, hino em inglês. Para Montero, “A voz humana se converte em uma canção e esta canção se converte em algo com a qual nos identificamos”.

Crédito da foto: Charles Lima | Coreografia: Goyo Montero | Música:  Owen Belton | Iluminação: Nicolas Fichtel e Goyo Montero | Figurino: Fábio Namatame e Goyo Montero | Organização: Carlos Iturrioz Mediart Producciones SL (Espanha). 

  • De 07/11/2019 até 10/11/2019
  • Domingo: 17:00 - 19:00
  • Quinta-feira: 20:00 - 22:00
  • Sexta-feira: 20:00 - 22:00
  • Sábado: 20:00 - 22:00
  • De R$ 40,00 à R$ 65,00
  • livre
  • Telefone: (11) 3224-1380
  • Website: http://www.spcd.com.br
  • Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Sérgio Cardoso
  • Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, São Paulo-SP
  • Acessibilidade: Sim
  • Capacidade: 835 pessoas
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