A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, volta ao interior paulista para duas apresentações presenciais em Salto, no palco do Teatro Municipal – Sala Palma de Ouro, nos dias 25 de fevereiro (sexta), às 20h, e 26 de fevereiro (sábado), às 19h30, com entrada franca mediante retirada de ingressos 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria do Teatro.
Seguindo os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à Covid-19, a ocupação do espaço estará limitada a 70% dos lugares e será obrigatório o uso de máscaras pelo público durante a permanência no Teatro. De acordo com os Decretos 65.897/2021 e 66.179/2021 do Governo do Estado de São Paulo, cada espectador também deve apresentar seu comprovante original de vacinação completa contra a Covid-19 (duas doses ou dose única) ou comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, PoupaTempo ou ConectSUS.
Esta é a quarta passagem da SPCD pela cidade, e a programação inclui ainda atividades como Oficina de Dança e Palestra, todas gratuitas. As apresentações abrem com Trick Cell Play, obra do coreógrafo canadense Édouard Lock. Em uma produção da Associação Pró-Dança em coprodução com o Festival Movimentos de Wolfsburg, na Alemanha, a obra tem como trilha sonora uma composição original de Gavin Bryars inspirada em trechos de óperas icônicas da era romântica, reveladas de forma descontruída. Esta será a primeira vez que a Trick Cell Play é reencenada no Brasil desde a sua estreia em 2019.
Na sequência, os bailarinos apresentam o Pas de Deux de Esmeralda, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910). Inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885), este duo apresenta Esmeralda e Phoebus comemorando a liberdade e a possibilidade de viverem juntos esse amor.
O encerramento fica por conta de Mamihlapinatapai, criação original de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro que parte de elementos descontruídos da dança de salão para contar, na cena da dança contemporânea, os caminhos e descaminhos da relação de amor entre homens e mulheres. O título da obra vem do termo homônimo da língua yaghan que significa “um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age”.
Ficha técnica das obras (por ordem de apresentação):
Trick Cell Play (2019)
Coreografia e Iluminação: Édouard Lock
Composição musical: Gavin Bryars, interpretado pelo Percorso Ensemble
Diretor musical do Percorso: Ricardo Bologna
Figurino: Ulrika Van Gelder (vestidos) e Édouard Lock (corset)
Assistente de figurinos: Edmeia Evaristo (corsets)
Produção da Associação Pró-Dança / São Paulo Companhia de Dança e coprodução com Movimentos Festwochen der Autostad, em Wolfsburg, na Alemanha
Movimentos ligados a óperas icônicas e suas memórias coletivas e desconstruídas, a suavidade abandonada gradualmente para a entrada em um terreno niilista, refletindo tanto uma visão mais sombria das paixões expressas nessas árias quanto a fragmentação da utopia social que lhes deu origem. Uma dança como o vento na grama entre o crepúsculo e a noite. Trick Cell Play é a segunda obra do coreógrafo para a São Paulo Companhia de Dança
Pas de Deux de Esmeralda (2020)
Coreografia: Duda Braz, inspirada na obra de Marius Petipa (1818-1910) a partir do original de Jules Perrot (1810-1892)
Música: Cesare Pugni (1802-1870)
Iluminação: Wagner Freire
Figurino: Marilda Fontes
Esmeralda é um balé inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885). A obra foi apresentada pela primeira vez em 1844 por Jules Perrot (1810-1892) e, em 1886, Marius Petipa (1818-1910) a revisitou e incluiu novos elementos. Esmeralda conta a história de uma cigana que se apaixona por Phoebus, um oficial da guarda francesa, na Paris do século XV. Entre as dificuldades do casal apaixonado em viver esse amor, estão a noiva do oficial, uma jovem da alta sociedade, e a obsessão pela cigana do homem mais poderoso da Paris. Neste pas de deux, Esmeralda e Phoebus comemoram a liberdade e a possibilidade de viver o amor.
Mamihlapinatapai (2012)
Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro
Músicas: Te Amaré Y Después, de Silvio Rodrígues cantada por Marina de La Riva; No Se Nada, de Rodrigo Leão; Tema Final, de Cris Scabello; As Rosas não Falam, de Cartola e Grupo Planetangos
Iluminação: Joyce Drummond
Figurino: Cláudia Schapira
Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é o significado de Mamihlapinatapai, palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo. O coreógrafo Jomar Mesquita utiliza elementos descontruídos da dança de salão para criar a peça, com movimentos que tratam da relação entre homens e mulheres.
Retirada de ingressos 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria
Informações do evento
Datas e Horários:
25 de fevereiro de 2022
até 26 de fevereiro de 2022
20:00 às 22:00 -
Sexta-Feira
19:30 às 21:30 -
Sábado
Entrada Gratuita
Classificações: livre
Acessibilidade: Com Acessibilidade
Capacidade de pessoas: 342
Site: http://www.spcd.com.br
E-mail: lais.colombini@spcd.com.br
Formato do Evento: Presencial
Local: Teatro Municipal – Sala Palma de Ouro
Endereço: Rua Prudente de Moraes, 580 - Salto / SP