Sempre mais que um na Universidade Anhembi Morumbi

 “Sempre mais que um”, de Marcus Moreno,

circula por três espaços da cidade

“Sempre mais que um”, trabalho coreográfico dirigido por Marcus Moreno, inspirado na obra da artista plástica Amélia Toledo para investigar o estado presente das coisas, faz generosa circulação por três espaços de São Paulo, começando pelo Cine Teatro Pandora, extremo da zona Norte, terça (dia 9/8, 20h), seguindo para o Teatro da Universidade Anhembi Morumbi, na zona Leste, quinta (11/8), em sessão vespertina, às 15h; e finalizando nos dias 12 e 13/8 (sexta e sábado), no Kasulo Espaço de Arte, localizado na Barra Funda, parte central da Zona Oeste da cidade. A entrada é sempre gratuita.

Tendo como ponto de ignição a obra da artista plástica Amélia Toledo, no que ela leva a refletir sobre a concretude e a efemeridade à qual pertencemos, “Sempre mais que um” se refere aos vários corpos existentes em um corpo presente, atravessado por matérias, memórias e ancestralidades. Corpos materializam imagens e são diluídas no tempo-espaço.

Desdobramento de uma residência artística, conduzida por Moreno, a performance traz cinco intérpretes-criadores – Diego Freire, Maria Fernanda Machado, Mariana Molinos, Raony Iaconis e Rebeca Tadiello –, acompanhados pela luz de Hernandes de Oliveira e a trilha original composta por Antonio Prado. Entre cruzamentos de ideias, referências e questões de como produzir espaços de afeto coletivo por meio da fisicalidade, uma citação do filósofo italiano Emanuele Coccia também balizou a busca contínua por atualizar o momento presente: “Viver nada mais é do que se misturar à vida dos outros*.

Em seus 10 anos de trajetória artística, Marcus Moreno tem buscado na dança maneiras de investigar o estado presente das coisas. “As possibilidades são infinitas, já que o presente que aqui está já não é mais, quando se faz possível nomeá-lo”, pondera.

“Sempre mais que um” é parte do projeto “Lembrei que Esqueci”, contemplado pelo 29º edital do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.

Um pouco de Marcus Moreno

Mestrando em Artes da Cena pela Unicamp, tem formação em Comunicação das Artes do Corpo, especialização em Técnica Klauss Vianna (PUC-SP), e licenciatura pela Universidade Anhembi Morumbi. Desde 2012, realiza criações solo, em colaboração com artistas convidados, como “A Imagem como Ausência” (2013), “A Flor da Lua” (Residência Casa das Caldeiras/2016), “Estudo para o Encontro” (2017), ‘Instante-já’, indicado ao Prêmio APCA de Dança/2019 (Espetáculo/Estreia e Criação de Luz e Espaço Cênico de Hernandes de Oliveira), e “Entre Espaço Onde Tudo Existe” (2021). É programador da Oficina Cultural Oswald de Andrade.

Ficha Técnica

Concepção e Direção: Marcus Moreno
Criação e Dança: Diego Freire, Maria Fernanda Machado, Mariana Molinos, Raony Iaconis e Rebeca Tadiello

Criação de Luz e Espaço Cênico: Hernandes de Oliveira

Trilha original: Antonio Porto

Conceito de Figurino: Marcus Moreno

Artista em processo de Formação: Rafaela Maciel

Aulas Abertas: Michele Mattos e Rafaela Sahyoun

Fotos: Juliana Vinagre e Silvia Machado

Design Gráfico e Mídias Sociais: Juliana Vinagre

Registro em Vídeo: Nome Filmes

Assessoria de Imprensa: Elaine Calux

Mediação de Público: Portal MUD

Audiodescrição: Ver com Palavras

Produtor: Junior Cecon

Produção Executiva: Cristiane Klein

Direção de Produção: Dionísio Produção