A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, apresenta pela primeira vez Vai, do coreógrafo norte-americano Shamel Pitts. A estreia acontece no Sesc Guarulhos no dia 04 de outubro, às 20h.
A obra aborda um futuro pós-apocalíptico criado não pela necessidade ou destruição, mas pela capacidade humana de recomeçar, uma jornada individual e coletiva baseada na euforia, excentricidade, descobrimento, encantamento e compartilhamento. “Após o fim, a leveza e a suavidade do ser humano são as essências para criar um novo mundo, um momento de descoberta do que está dentro de nós, entre nós e ao nosso redor”, comenta Shamel. Esta é a primeira vez que o coreógrafo faz uma criação para uma companhia brasileira. A nova coreografia é uma das estreias da Temporada de novembro da SPCD no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.
Além de Vai, o repertório da noite será formado por outras duas obras: Suíte para Dois Pianos (1987), de Uwe Scholz, que traz movimentos inspirados nas reflexões do artista plástico Wassily Kandinsky e na música do russo Sergei Rachmaninoff; e Supernova (2009), de Marco Goecke inspirada pelo fenômeno astronômico das supernovas – estrelas que explodem e brilham no espaço –, na qual contrastes como a morte e a vida, escuro e claro, estão ligadas pela energia de cada corpo. As duas obras contam com remontagem de Giovanni Di Palma.
Vai (2019) – Estreia
Coreografia: Shamel Pitts | Trilha sonora: Remix de Shamel Pitts e Dipa das músicas Into the tranquility, de Ryoji Ikeda; Spring break Anthem, de The Lonely Island; Obatalá, de Metá Metá; Spirit Caller, de Alleged Witches; Banomoya, de Prince Keybee ft. Busiswa; Freedom is a Feeling, de Nina Simone; Zion, de Fluke; Prismis, de Tim Hecker; F****t, de Arca; Ode, de Nils Frahm; Tudo Que Você Podia Ser, de Clube da Esquina | Iluminação: Mirella Brandi | Figurino: Tushrik Fredericks | Assistente de coreografia: Mirelle Martins
Vai é a primeira criação do norte-americano Shamel Pitts para uma companhia brasileira. A obra traz um futuro pós-apocalíptico criado não pela necessidade ou destruição, mas pela capacidade humana de recomeçar. “É uma jornada individual e coletiva baseada na euforia, excentricidade, descobrimento, encantamento e compartilhamento. Após o fim, a leveza e a suavidade do ser humano são as essências para criar um novo mundo, um momento de descoberta do que está dentro de nós, entre nós e ao nosso redor”, comenta o coreógrafo. Após esse despertar de consciência, o grupo se reúne em uma comemoração, onde a energia coletiva é aprimorada pelo potencial de cada indivíduo. O dueto final de Vai representa a humanidade em harmonia após o recomeçar, onde a suavidade do toque e da pele, a confiança e o compromisso de avançar juntos conduzem a cena. “Descobrir o outro e a si mesmo, como espelhos um do outro”.
Suíte para Dois Pianos (1987)
Coreografia, figurino e cenário: Uwe Scholz (1958-2004) | Músicas: Suíte para Dois Pianos, Opus 17 de Sergei Rachmaninoff (1873-1943), interpretada por Martha Argerich e Nelson Freire | Iluminação: André Boll | Remontagem: Giovanni Di Palma
Em Suíte para Dois Pianos, o coreógrafo alemão Uwe Scholz criou movimentos inspirados nas reflexões do artista plástico Wassily Kandinsky e na música do russo Sergei Rachmaninoff. Quatro obras de Kandinsky são projetadas ao fundo da cena, ampliando a relação entre as diferentes artes. Uwe foi um coreógrafo que espelhou na dança a estrutura, as dinâmicas e as intensões da música.
Supernova (2009)
Coreografia: Marco Goecke | Música: Pierre Louis Garcia-Leccia (Ohimé – faixa Aka), Antony & The Johnsons (Another Word – faixa Shake That Devil) | Iluminação: Udo Haberland | Figurino: Madalena Machado (Arte & Cia) | Remontagem: Giovanni Di Palma
Inspirado pelo fenômeno astronômico das supernovas – estrelas que explodem e brilham no espaço, Marco Goecke criou Supernova, uma coreografia de contrastes na qual a morte e a vida, escuro e claro, estão ligadas pela energia de cada corpo. Os bailarinos aparecem e desaparecem do palco misteriosamente e a movimentação é marcada por sequências muito rápidas, precisas e controladas que fazem os corpos vibrarem. Para Goecke, cada movimento pode acontecer somente uma vez. “Você pode fazê-lo cada vez mais rápido, então dificilmente ele vai existir no final”. A São Paulo Companhia de Dança foi a primeira companhia no Brasil a dançar uma obra de Marco Goecke.
Informações do evento
Datas e Horários:
4 de outubro de 2019
20:00 às 21:30 -
Sexta-Feira
Valor: R$ 9,00 a R$ 30,00
Classificações: 12 anos
Acessibilidade: Com Acessibilidade
Capacidade de pessoas: 349
Telefone para contato: (11) 3224-1380
Site: http://www.spcd.com.br
E-mail: lais.colombini@spcd.com.br
Formato do Evento: Presencial
Local: SESC Guarulhos
Endereço: Rua Guilherme Lino dos Santos, 1200 - Guarulhos / SP - 07190-010
Localização: