O Prêmio Arcanjo 2023 será realizado no Teatro Sérgio Cardoso, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, no dia 13 de novembro, segunda-feira, a partir das 19h30, com idealização e direção geral do jornalista Miguel Arcanjo Prado. Em sua quinta edição anual, a cerimônia acontece pelo segundo ano consecutivo no Teatro Sérgio Cardoso e vai celebrar os melhores do ano na cultura com vencedores em oito diferentes áreas: Artes Visuais, Cinema, Dança, Internacional, Música, Redes, Streaming TV e Teatro; além de homenageados na categoria Especial, que serão conhecidos na cerimônia.

O Júri do Prêmio Arcanjo de Cultura é formado por Adriana de Barros, Bob Sousa, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Prado e Zirlene Lemos. “O Prêmio Arcanjo existe desde 2019 para valorizar os artistas brasileiros em toda a sua diversidade. A cerimônia é uma grande festa na qual a cultura se encontra e renova sua força propulsora para o desenvolvimento do Brasil”, diz Arcanjo, que celebra 20 anos de jornalismo e 10 anos do Blog do Arcanjo.

A noite do Prêmio Arcanjo 2023 será não só para convidados como também contará com ingressos gratuitos para o público, distribuídos na bilheteria do local uma hora antes do começo da cerimônia, mediante a disponibilidade de lugares.

PRÊMIO ARCANJO DE CULTURA 2023 – 5ª EDIÇÃO

INDICADOS

ARTES VISUAIS

Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro – Sesc, Sesc São Paulo – Sesc Belenzinho

Pela histórica exposição dedicada a artistas negros brasileiros e cultura afrobrasileira.

Ensaio para o Museu das Origens – Itaú Cultural e Instituto Tomie Ohtake

Por reunir diversas matrizes culturais com suas narrativas plurais.

Histórias Indígenas – MASP em colaboração com o Kode Bergen Art Museum

Por ampliar as referências das multiplicidades dos povos indígenas.

Marta Minujín: Ao Vivo – Pinacoteca de São Paulo

Por apresentar a artista argentina de vanguarda em sua maior mostra no Brasil.

Maureen Bisilliat: Presente do Futuro – MIS – Museu da Imagem e do Som

Por descortinar o Brasil em sua fotografia em diálogo com a literatura.


CINEMA

Canção ao Longe, de Clarissa Campolina

Pela abordagem sofisticada e nada óbvia da trajetória de uma jovem arquiteta.

Capitu e o Capítulo, de Julio Bressane

Pelo desafio inteligente e sensível ao espectador na produção conjunta de sentidos.

Meu Nome É Gal, de Dandara Ferreira e Lô Politi

Por narrar a estrela incontestável do tropicalismo e liberdade em tempos de ditadura.

O Homem Cordial, de Iberê Carvalho

Pela abordagem vibrante e original de nossas fraturas sociais e feridas históricas.

Retratos Fantasmas, de Kleber Mendonça Filho

Pelo híbrido de registro histórico, memórias e ficção em um filme universal.

DANÇA

Balé da Cidade de São Paulo – Sixty Eight em Axys Atlas, de Alejandro Ahmed, e Variação, de Davi Pontes

Pelo instigante programa que potencializou as duas coreografias no Theatro Municipal.

Devotees, de João Paulo Lima

Por poetizar e erotizar o corpo com deficiência na conjunção da dança com a música.

Núcleo Iêê – Num Corre, de Rafael Oliveira

Pela potência que une capoeira, dança, música e poesia na construção cênica.

Último Ato, de Thiago Soares

Pela prestigiosa turnê do bailarino brasileiro consagrado no mundo.

Zona Agbara – Engasgadas, Segundo Rito para Regurgitar o Mundo, de Gal Martins

Por ressignificar a corpa negra e gorda em uma dança vanguardista.


INTERNACIONAL 

Bienal Sesc de Dança

Por apresentar para a vanguarda da dança no evento do Sesc SP – Sesc Campinas.

Centro Cultural Afrika

Por dar voz a artistas africanos que contribuem para uma São Paulo cosmopolita.

CineBH Mostra Internacional e Brasil CineMundi

Por unir América Latina e audiovisual global no evento da Universo Produção.

Fito Paez

Pela turnê EADA, que celebrou os 30 anos do álbum El Amor Después del Amor.

The Town

Pela criação do potente evento da música internacional em São Paulo.

MÚSICA

Filipe Catto – Belezas São Coisas Acesas Por Dentro

Pela delicada homenagem a Gal Costa em conexão com as novas gerações.

Jonathan Ferr – Liberdade

Pela força do multiinstrumentista do urban-jazz em diálogo com ícones de sua geração.

Maíra Baldaia – Obí

Pela potente homenagem às mulheres e ancestralidade negra em um álbum afro pop.

Marcelo Jeneci – Caravana Sarié

Pelo diálogo com Helder Pessoa Lopes que levou o forró do regional ao pop. 

Xande de Pilares – Xande Canta Caetano

Por imprimir novidade à obra de Caetano Veloso com produção de Pretinho da Serrinha.

REDES 

Avós da Razão – Helena Wiechmann, Gilda Bandeira de Mello e Sonia Massara

Por combater o etarismo de forma divertida e carismática pelo trio de amigas.

Blogueirinha – Bruno Matos

Pelas entrevistas ácidas que eletrizam seu talk show inspirado em Marília Gabriela.

Cauã Adriano

Por seus carismáticos desenhos da cultura pop brasileira que enternecem as redes.

Daldeia – Kauri Waiapi

Por popularizar sua aldeia no Amapá ao propor novas narrativas indígenas.

Marcos Machado

Por construir com inteligência um humor que reflete o brasileiro negro e periférico.

STREAMING TV 

Cangaço Novo – Amazon Prime Video

Por renovar o formato de série no Brasil bebendo da fonte do cinema brasileiro.

Caravana das Drags – Amazon Prime Video

Por enaltecer a drag brasileira com apresentação de Ikaro Kadoshi e Xuxa Meneghel.

Drag Race Brasil – Paramount +

Pela estreia brasileira do icônico reality de RuPaul Charles sob comando de Grag Queen.

Metrópolis – TV Cultura

Pelos 35 anos do imprescindível e longevo programa cultural da TV brasileira.

Vai na Fé – TV Globo

Por trazer o Brasil real para a telenovela com um elenco repleto de diversidade.

TEATRO 

A Origem do Mundo

Pelo brilho das atrizes Luisa Micheletti e Julia Tavares sob direção de Maria Helena Chira.

Alguma Coisa Podre

Pelo musical impecável e de elenco potente sob direção de Gustavo Barchilon, produção de Renata Borges e Thiago Hofman.

Nasci Pra Ser Dercy

Pela incrível atuação de Grace Gianoukas como Dercy Gonçaves em texto e direção de Kiko Rieser.

Luther King, O Musical

Pela apaixonante narrativa sobre o histórico homem que combateu o racismo, por Caíque Oliveira e Cia Nissi.

Kafka e a Boneca

Pela afetuosa história de um escritor, uma menina e sua boneca, por Marllos Silva e músicas de Daniel Rocha.

ESPECIAL

Os homenageados da categoria Especial serão conhecidos na cerimônia.

PRÊMIO ARCANJO DE CULTURA – 2023

Ficha Técnica

Idealização e direção geral: Miguel Arcanjo Prado

Júri: Adriana de Barros, Bob Sousa, Hubert Alquéres, Miguel Arcanjo Prado e Zirlene Lemos

Apoio: APAA (Associação Paulista dos Amigos da Arte) e Teatro Sérgio Cardoso

Apoio institucional: Adaap (Associação dos Artistas Amigos da Praça), SP Escola de Teatro, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo

Realização: Blog do Arcanjo

Produção executiva: Rodrigo Barros

Produção: David Godoi e Solange Correia

Assistentes de produção: Elisa Barboza, Ethieny Karen e Sabrina Sales

Direção artística da cerimônia: Bruno Narchi

Design de luz: Vini Hideki

Sonoplastia: Teatro Sergio Cardoso

DJ: Juan Manuel Tellategui

Roteiro: Miguel Arcanjo Prado

Troféu Arcanjo: Henrique Mello

Designer gráfico e redes: David Godoi

Fotografia: Annelize Tozetto, Bruno Poletti, Edson Lopes Jr. e Rafa Marques

Vídeo: Geraldo Arcanjo

Assessoria & PR Prêmio Arcanjo: Lima Comunicação

Assessoria Blog do Arcanjo: Michele Marreira

Assessoria Teatro Sérgio Cardoso: Pevi 56 – Angelina Colicchio e Diogo Locci

Redes sociais: @miguel.arcanjo @premioarcanjo #premioarcanjo 


Sobre o Prêmio Arcanjo e Miguel Arcanjo Prado

O Prêmio Arcanjo é uma premiação anual concecida aos melhores do ano na cultura que existe desde 2019, sob idealização e direção de Miguel Arcanjo Prado, um dos mais respeitados jornalistas culturais do Brasil, criador do Blog do Arcanjo (blogdoarcanjo.com). Com 20 anos de carreira e passagens pelos principais veículos, como Globo, Record, Folha, Abril, Band, UOL e Gazeta, Arcanjo é conhecido por realizar uma cobertura cultural diversa e democrática em prol da valorização dos artistas no Brasil. É também Coordenador de Extensão Cultural e Projetos Especiais da SP Escola de Teatro, maior centro de formação das artes do palco da América Latina, instituição ligada à Secretaria da Cultura, Indústria e Economia Criativas do Estado de São Paulo.


Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança e peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde. 

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar 827 pessoas na sala Nydia Licia, 149 na sala Paschoal Carlos Magno, além de apresentações e aulas de dança no hall do teatro.


Sobre a Amigos da Arte

A Associação Paulista dos Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão de chamadas públicas, do Teatro Sérgio Cardoso, e do Teatro de Araras, além do O Mundo do Circo SP, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004. 

Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 19 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.

Informações do evento

Datas e Horários:
13 de novembro de 2023 19:30 às 21:20 - Segunda-Feira

Entrada Gratuita

Classificações: livre

Acessibilidade: Com Acessibilidade

Capacidade de pessoas: 835

Site: http://www.blogdoarcanjo.com/

Formato do Evento: Presencial

Local: Teatro Sérgio Cardoso - Sala Sérgio Cardoso

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 - São Paulo / SP