Datas:

02/09 às 19h – casa de cultura do campo limpo

https://www.facebook.com/ccampolimpo 

03/09 as 18h – Biblioteca Marcos Rey

https://www.facebook.com/biblioteca.marcosrey 

10/09 às 18h – Casa de Cultura Raul Seixas

https://www.facebook.com/CasaDeCulturaRaulSeixas/

11/09 às 20h – Casa de cultura HipHop Leste

https://www.facebook.com/CCHIPHOPLESTE/

12/09 as 16h – casa de cultura do Butantã

https://www.facebook.com/ccbutanta

SINOPSE

O trabalho se inspira nas ideias do poeta martinicano Édouard Glissant, “Poética da Relação” (2011) para abordar a necessidade de trânsito e cooperação inter-racial como forma de sobrevivência num mundo hostil ao diferente. 

Desenvolvendo sua trajetória em dois momentos: A escassez e a abundância. As relações de poder, subjugação e ausência estão presentes a partir do balde que sobre a cabeça nos remete à reminiscência da lata d’água tão presente nos sertões do mundo afro atlântico e nas nossas lembranças de infância periféricas. Um elemento poético/político da escassez que invisibiliza o visível e revela outras presenças e memórias político sociais.

RELEASE:

“Sobre o poder da poesia em gerar perturbações que nos transformam”

Glissant

Do mar primevo, líquido aminiótico de onde todos nós viemos, até o mar em sua imensidão e mistério para onde todos nós voltaremos. É possível coexistir em pluralidades de vozes e imaginários sem cairmos na cisão e disputa de narrativas e protagonismos? Entre travessias, passagens e transformações, o processo de criação de “Poemas Atlânticos” nos convidou a imergir em nossas histórias pessoais, incômodos e anseios relativos à ideia de africanidades e ancestralidades.

O trabalho se inspira nas ideias do poeta martinicano Édouard Glissant, “Poética da Relação” (2011) para abordar a necessidade de trânsito e cooperação inter-racial como forma de sobrevivência num mundo hostil ao diferente.

Desenvolvendo sua trajetória em dois momentos: A escassez e a abundância. As relações de poder, subjugação e ausência estão presentes a partir do balde que sobre a cabeça nos remete à reminiscência da lata d’água tão presente nos sertões do mundo afro atlântico e nas nossas lembranças de infância periféricas. Um elemento poético/político da escassez que invisibiliza o visível e revela outras presenças e memórias político-sociais.

“Poemas Atlânticos” traz à tona a partir de um elenco composto por artistas pretos e artistas brancos uma crítica poética/política à criação de muros com o desejo de celebrar a vida e a coexistência investigando maneiras de habitar um mundo e “fazer caber” a circularidade, a africanidade e outras cosmologias, através da poética do Mar, elemento renovador e norteador de existências em nosso mundo.

O espetáculo integra o projeto “Mergulho” contemplado pela 28a. Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança e surgiu do desejo de continuidade e aprofundamento da discussão e pesquisa iniciada a partir da obra “Navio Negreiro” (1840) do pintor pré-impressionista Willian Turner, que corajosamente, denuncia o descarte criminoso de milhares de pessoas africanas escravizadas no século 19.

O trabalho se desenvolveu levantando a discussão de ética humanitária a respeito da vigente noção de direitos humanos que conforme interesses políticos e culturais se torna seletiva, excludente e racista.

O processo de criação de “Poemas Atlânticos” sinalizou um gesto de apropriação de fala e de desconstrução de discursos eurocêntricos e coloniais presentes no corpo, na cena e nas relações de poder cotidianas.  Escolhemos encarar e imergir nesses mares afro-atlânticos que nos circundam e ecoam vitalidade, pertencimento e resiliência. Um movimento mais ao sul que, entretanto, não foge de novas fricções e conflitos. 


FICHA TÉCNICA:

Concepção, direção geral e artística: Cléia Plácido.

Provocações dramatúrgicas: Wellington Duarte.

Artistas da dança e co-criadores: Edi Cardoso, Felipe Cirilo, Mônica Caldeira, Paulina Alves, Rafael Carrion, Rafael Markhez e Cléia Plácido.

Preparação corporal: Eduardo Fukushima e Pedro Peu.

Trilha sonora: Sandra-X, Valquíria Rosa com a colaboração de Pedro Peu e Craca.

Desenho de Luz: Hernandes Oliveira.

Figurino: Samara Costa.

Assessoria de Imprensa: Elaine Calux.

Redes Sociais: Renata Pimpinatti, Rúbia Galera e Tali Bretas [Portal MUD].

Produção: Dafne Nascimento e Kelson Barros.

Informações do evento

Datas e Horários:
2 de setembro de 2021 até 12 de setembro de 2021 19:00 às 20:00 - Quinta-Feira 16:00 às 17:00 - Sexta-Feira 18:00 às 19:00 - Sexta-Feira 20:00 às 21:00 - Sábado

Entrada Gratuita

Classificações: livre

Acessibilidade: Sem Acessibilidade

Formato do Evento: Presencial

Local: Online

Endereço: Online