No mês de março, o Teatro Estadual Maestro Francisco Paulo Russo completa 32 anos. Desde 2004, o equipamento é vinculado à Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte. Projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o espaço é composto por duas salas e recebe eventos artísticos de diversas naturezas, como dança, teatro, música e performance.
Confira a programação de dança:
Sobre “Partita”
Coreografia, Figurino e Iluminação: Stephen Shropshire
Música: Partita, Perihelion I, II e III (Allamande; Sarabande e Gigue) de Margaret Anne Schedel, interpretada por: Schedel e Mikylah Myers
Elenco: 10 bailarinos
Duração: 15 minutos e 33 segundos
Classificação: Livre
Com um figurino minimalista, o bailarino explora o espaço cênico e reescreve cada letra dos versos do poeta, em diálogo com os gestos dos outros intérpretes. Uma bailarina, ao canto da cena, soletra o texto completo no ar, que ganha ainda mais potência a cada frase dançada. Sob três movimentos contemporâneos da “Partita, Perihelion”, de Margaret Schedel e Mikylah Myers McTeer, instrumentos como flauta e violino ganham nuances eletrônicas. A peça instiga o espectador a perceber as interpretações e sensações do que se vê no próprio corpo. Uma obra “abstrata e desafiadora, com pessoas normais fazendo coisas extraordinárias”, revela o coreógrafo.
Sobre Ibi – da Natureza ao Caos (2022)
Concepção e Direção Coreográfica: Gal Martins
Trilha Sonora Original: Dani Lova (direção musical e criação) com voz e contribuição artística de Thais Dias
Figurino e Visagismo: Gil Oliveira
Iluminação: Camila Andrade
Cenografia e Adereços: Caio Marinho
Cenotécnico: Pedro Paes
Assistente de Figurino: Bábi Batista e Giselle Carvalho
Duração: 25 minutos e 21 segundos
Elenco: 10 bailarinos
Da palavra tupi-guarani Ibi, que significa terra, chão que se pisa, nasce a criação de Gal, que reflete sobre a questão do pós-isolamento da sociedade e sobre a falta de conexão do homem com a natureza. Inspirada em “O Amanhã Não Está a Venda”, de Ailton Krenak, e em diálogo com suas pesquisas sobre ancestralidade e o devir-animal, a obra é dividida em três momentos. No primeiro momento a coreógrafa quis trazer a ideia da terra arrasada, da provocação, da animalidade como potência e como isso se reconstrói. Na segunda parte, os intérpretes entram em contato com ‘eu’ individual e sua ancestralidade numa batalha contra as adversidades, e no terceiro, vemos uma reflexão sobre aquilo que aprendemos ao longo desta jornada. Segundo Gal, a ideia é “continuarmos insistindo em sermos o que somos”.
Ingressos: Ingressos no dia do espetáculo são retirados na bilheteria do Teatro, das 14h até o início da sessão. Venda e reserva online via Sympla.
Sobre a Amigos da Arte
A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão do Teatro Sérgio Cardoso, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e iniciativa privada desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo difundir a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos como o Teatro Sérgio Cardoso.
Sobre o Teatro Estadual de Araras
Inaugurado em 1991, o Teatro Estadual Maestro Francisco Paulo Russo foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, com 466 lugares em seu auditório principal e outros 126 lugares no auditório menor em seu subsolo. De 1995 a 2005, o Teatro foi equipado com todas as instalações necessárias para os mais diversos eventos de manifestação cultural local, nacional e internacional. A partir de 2004, passou a ser administrado pela Associação Paulista dos Amigos da Arte.
Informações do evento
Datas e Horários:
17 de março de 2023
até 18 de março de 2023
20:00 às 21:00 -
Sexta-Feira
20:00 às 21:00 -
Sábado
Entrada Gratuita
Classificações: livre
Acessibilidade: Sem Acessibilidade
Formato do Evento: Presencial
Local: Teatro de Araras
Endereço: Avenida Dona Renata, 401 - Araras / SP - 13600-001
Localização: