[O Tiro]
Um tiro é disparado, e @cabezadenego começa a correr sem rumo até se confundir com a própria bala. Corre em um movimento constante e estático, convidando o público a descobrir o processo de criação de uma dramaturgia corporal e auditiva em tempo real. A ação dura 45 minutos, sem pausas ou interrupções. A ação é uma meditação.
O Tiro baseia-se numa reflexão sobre a condição estereotipada do homem preto e da bicha preta em movimento de constante diáspora. É a jornada de um homem só, um homem negro, um suspeito, uma ameaça, um perigo, o tiro. O negro queer, a sexualização, a moralidade, a beleza, a liberdade, o tiro.
Sobre o artista
Luiz Felipe Lucas é ator, diretor e performer. Seu trabalho híbrido se move dentro do universo cênico e performativo, centrado na fisicalidade dos movimentos, nas novas perspectivas sobre os desenvolvimentos diaspóricos atuais, a migração e o pertencimento. Propõe ações estáticas simples que contrastam com o excesso de informação cotidiana e convidam o público a exercitar sua própria subjetividade.
Ficha técnica
Vídeo: Venus Villa
Som: Santiago Latorre
Performer: Luiz Felipe Lucas
Duração: 45 minutos
[Manifesto do Sonho]
Ação cênica que propõe um instante onírico de reflexão e diálogo. O trabalho parte da concepção de “sonho” e “assombro”, enquanto discurso, para refletir sobre discursos e ações que controlam, gerenciam e ameaçam a possibilidade do sonhar negro. Colocando em trânsito a dança com as artes visuais, arte sonora e audiovisual, produzindo um campo cênico sensorial, instalativo e imersivo, com sua bicicleta e mochila nas costas, eis um corpo. Um entregador que carrega encantarias e a sorte em estar vivo. Seu exercício é encruzar fronteiras, propagar o anúncio e ter nos sonhos o lugar no qual o assombro não entra. Um mensageiro que sua função é ser guardião que escuta os caminhos e entrega um manifesto aos viajantes. Confere agora, neste exato momento, a agilidade e rapidez de compartilhar uma mensagem antes que o assombro tome de conta e cubra os nossos olhos.
Sobre o artista
Wellington Gadelha, tem interesse pelas relações no campo contemporâneo a partir da composição, improvisação, dramaturgia e encenação. Com foco em dança, artes visuais, arte tecnológica, arte sonora, instalações e processos imersivos, está à frente e desenvolve trabalhos/pesquisas na Plataforma Afrontamento, um espaço que tem como ação, consultoria, planejamento, elaboração de projetos e desenvolvimento de residências e intercâmbios artísticos. Vive em Fortaleza, Ceará/Brasil. Indicado ao Prêmio Pipa (2020), executou projetos contemplados no Rumos Itaú Cultural (2017-2018) e Funarte Artes Visuais – Periferias e Interiores (2017). Foi pesquisador pela Fundação Biblioteca Nacional e Instituto Municipal Nise da Silveira ligado à Universidade Popular de Arte e Ciência (UPAC). Integra também a Cia. da Arte Andanças e uma rede de iniciativas e coletivos com ênfase em direitos humanos, periferia, juventude negra e contextos comunitários.
Ficha técnica
Criação e coreografia: Wellington Gadelha
Interlocução cênica: Andréia Pires
Figurino: Isac Bento
Desenho sonoro: Uirá dos Reis
Desenho de luz: Rai Santorini
Programação Visual e Projeção Mapeada: Bruno Realities
Produção executiva: Georgiane Carvalho
Produção geral e realização: Plataforma Afrontamento
Duração: 40 minutos
Haverá intervalo entre as performances e, após o término de ambas, um bate-papo informal entre artistas participantes e o público, com duração de 60 minutos.
Informações do evento
Datas e Horários:
8 de novembro de 2025
até 9 de novembro de 2025
18:00 às 21:00 -
Sábado
17:00 às 20:00 -
Domingo
Valor: R$ 18,00 a R$ 60,00
Classificações: 14 anos
Acessibilidade: Com Acessibilidade
Capacidade de pessoas: 80
Telefone para contato: (11) 3350-6300
E-mail: [email protected]
Formato do Evento: Presencial
Local: Sesc 24 de Maio
Endereço: Rua Vinte e Quatro de Maio, 109, Tecnologias e Artes - 4º andar - São Paulo / SP - 01041-001
Localização: