Mostra dialogada

O que: Mostra dialogada 

Exibição: 7 de agosto, às 19h

Onde: https://meet.google.com/krp-agvv-yri

Atividade: Gratuita

Mostra dialogada apresenta a produção em videodança de novos artistas catarinenses

Resultado do projeto Laboratório Corpo e Dança, programa de formação em dança contemporânea com foco no fomento e desenvolvimento profissional de artistas de Florianópolis, exibe os trabalhos de Marília Storck e a dupla Julia Milan e Guilherme Fant

O fomento da dança contemporânea é o principal objetivo do Laboratório Corpo e Dança, idealizado pela pesquisadora e educadora Jussara Xavier. A quarta edição do programa iniciou em 2021 com a realização das oficinas gratuitas Dança Acrobática + Improviso Cênico + Experimento em Videodança conduzida pelos artistas Marina Abib e Diogo Granato.

Dos participantes inscritos, dois projetos foram selecionados para seguir o processo criativo e desenvolvimento do trabalho por meio de duas bolsas de estudo com acompanhamento exclusivo da pesquisadora. Marília Storck e a dupla Julia Milan e Guilherme Fant continuaram a jornada com objetivo de aprimorar suas performances que vão estrear no palco virtual da Mostra dialogada, realizada no dia 07 de agosto, às 19h, seguida de conversa com os artistas por meio do link https://meet.google.com/krp-agvv-yri

“Nesta última etapa será realizada uma mostra pública dos trabalhos de videodança desenvolvidos com o objetivo de compartilhar e discutir os resultados dos processos e do projeto. Além da realização de uma oficina gratuita de Elaboração de Projetos Culturais com duração de oito horas”, conta Jussara.

O programa Laboratório Corpo e Dança é financiado com recurso público oriundo do Edital de Apoio às Culturas 2020 promovido pela Prefeitura de Florianópolis por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer e da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes.

Videodanças

Marília Storck é artista circense com especialização em acrobacias aéreas, bailarina, docente, criadora e produtora. Sua pesquisa é marcada pela conexão de diferentes linguagens artísticas contemporâneas em um fazer artístico híbrido que escapa às fronteiras disciplinares da dança, teatro e circo. Há 11 anos pesquisa acrobacias e dança, e há 7 trabalha como professora de acrobacia aérea. É idealizadora e produtora do espaço cultural Casa Ventana e do grupo de Pesquisa em Dança Contemporânea – PEDAÇO (Florianópolis-SC). Na mostra dialogada a artista apresenta a videodança “Carniça Caviar”, como uma espécie de dança decadente, em ruínas, tendo o entorno configurado numa cidade em disputa e crescimento improvisado.

A dupla formada por Julia Milan e Gui Fant questiona sobre o que se transforma após o isolamento, o sufocamento e a morte? O que renasce da devastação desse tempo? O trabalho Sopro é como voltar a respirar, reconectar com a base, com o que nos mantêm vivos. Natural de Florianópolis, Julia Milan dança desde 1996 e já transitou pelo ballet clássico e moderno, passando pelo jazz e contemporâneo, até chegar às Danças Urbanas. Atua como professora e coreógrafa desde 2012 em estúdios de dança, projeto social e contra turno escolar, trabalhando principalmente com as modalidades Hip Hop Freestyle e Breaking. Desde 2015, junto a seu companheiro Guilherme Fant, desenvolve um trabalho com a direção de grupo de dança a partir do projeto social IGK Dance, oportunizado pelo instituto Guga Kuerten em parceria com a Cenarium Escola de Dança.

Gui Fant é Bboy (dançarino) integrante da cultura Hip Hop, atua como arte educador promovendo o breaking enquanto ferramenta de transformação social para crianças e jovens de diversos contextos sociais. Vem desenvolvendo seu trabalho como fomentador da Cultura Hip Hop, formando novas gerações de Bboys e Bgirls de Florianópolis. Iniciou seus estudos sobre o breaking em 2003 de forma autodidata, aos poucos foi conhecendo outros bboys, crews e participando de batalhas. Em de 2010 conhece sua companheira Julia Milan, que será sua parceira também no trabalho, no ano de 2012 tornam-se juntos professores de Danças Urbanas em estúdios de dança e escolas no período de contraturno.

SOPRO

O que se transforma após o isolamento, após o sufocamento, após a morte? Quem renasce dessa devastação? 

Respirar! 

Reconectar com a base, com o que nos mantém vivos e ter alento para superar tanto desalento. 

“Uma flor nasceu na rua… é feia mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.” Carlos Drummond de Andrade

Ficha Técnica

Direção, Fotografia e Edição: Julia Milan

Intérprete: Guilherme Fant

Coreografia: Guilherme Fant e Julia Milan

Figurino: Guilherme Fant

Desenho sonoro: Júlia Milan

Músicas: Hildur Guðnadóttir

Narração: Eduardo Galeano – Entrevista Sangue Latino – Canal Brasil e Poema”A flor e a náusea”de Carlos Drummond de Andrade – por Edu Teller

Título:Carniça Caviar

Resumo:

Dança decadente em ruínas de uma cidade em disputa e crescimento improvisado.