Cavaco, tantan, tamborim, pandeiro, palma da mão e muito samba no pé, estas eram as ferramentas que produziam e produzem a manutenção da alegria na família de Edu Dialético que, durante a Pandemia de Covid-19, embriagado por diversas lembranças, falas e sambas que o remetem a momentos partilhados com estas duas ilustres personagens de sua família suas “ÌYÁS”, culminando em processo de pesquisa em dança.

Processo de pesquisa este, que foi aprovado pelo Provocações Cênicas do CRD – Centro de Referência da Dança da cidade de São Paulo, onde, recebendo provocações cênicas e poéticas de Luiz Anastácio, começa a tomar corpo e depois é denominado como ÌYÁ, tendo a artista das danças populares e produtora Jade Lyrio neste processo. Mais tarde, em colab com os músicos Romulo Alexis, Leonardo Rocha e Caio Vinícius, vem o flerte com a música de improviso, posteriormente FL MC, selando um belo trabalho em homenagem a mães pretas e periféricas, sendo assim, o trabalho abre alas do Conjunto Sambiral.

Sobre o Conjunto Sambiral

Como surgiu ? No final do ano de 2021 ao cumprir a agenda de articulação do território Hip Hop, Eduardo Dialético e sua companheira Jade lyrio ao chegar no Casarão da Vila Guilherme se deparam com uma banda de Jazz e percebendo a possibilidade começam a dançar embalados pela bela música tocada por este grupo.

Ao final da apresentação, o trompetista Romulo Alexis veio a conversar com os dois em agradecimento pela energia trocada, a partir daí iniciam-se muitas conversas que culminaram em colab’s de ambos artistas.

Rômulo que é um trompetista que estuda música de improviso, inicia um processo de composição de trilha sonora para o trabalho ÌYÁ de Dialético ainda em processo, com o movimento do tempo Leonardo Rocha percussionista e Caio VInicius bandolinista e cavaquinista, também passam a fazer parte do conjunto.

O Conjunto Sambiral investiga as possibilidades poéticas que possam existir entre as Danças Urbanas, a cultura Hip Hop e seus quatro elementos, o Samba e a música de improviso por meio de suas relações com ancestralidade, representatividade e demais questões intrínsecas aos contextos de negritude para o processo do fazer dança.

Ficha Técnica

Concepção, direção e dança: Eduardo Dialético | Dança e produção: Jade Lyrio | Trompetista: Romulo Alexis | Percussionista: Leonardo Rocha | Bandolinista: Caio Souza | MC: Flavio da Costa

Informações do evento

Datas e Horários:
16 de junho de 2023 até 17 de junho de 2023 20:00 às 21:00 - Sexta-Feira 19:00 às 20:00 - Sábado

Entrada Gratuita

Classificações: 12 anos

Acessibilidade: Sem Acessibilidade

Formato do Evento: Presencial

Local: Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo

Endereço: Galeria Formosa Baixos do Viaduto do Chá, Praça Ramos de Azevedo, s/n - São Paulo / SP