Datas: 2, 3, 4 e 5 de setembro de 2021

Horários: Quinta, sexta e sábado, às 20h | Domingo, às 17h

Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 161 – Barra Funda – São Paulo/SP

Capacidade física: 324 lugares

Acessibilidade: Sim

Preços: De R$ 15 (meia) a R$ 30 (inteira), à venda exclusivamente no site https://theatrosaopedro.byinti.com

Concerto didático para estudantes e terceira idade no dia 1º/09, às 19h – Inscrições em https://spcd.com.br/educativo/inscricoes/

São Paulo Companhia de Dança e Orquestra do Theatro São Pedro estreiam Infinitos Traçados

Conexão entre dança e música feitas na América Latina guia obra que estreia entre 2 e 5 de setembro com ingressos a preços populares

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD), corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, se une mais uma vez à Santa Marcelina Cultura, com direção artística-pedagógica de Paulo Zuben, para a estreia de Infinitos Traçados, obra que celebra as múltiplas possibilidades do diálogo entre a música e a dança. As récitas acontecem no palco do Theatro São Pedro entre os dias 2 a 5 de setembro (quinta à sábado, às 20h; domingo, às 17h), com presença de público de acordo com os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à Covid-19, como uso obrigatório de máscaras pelos espectadores durante todo o evento e ocupação de plateia limitada a 50% da capacidade total de forma a garantir o distanciamento entre as poltronas.

Infinitos Traçados é uma obra idealizada por muitos olhares: do diretor de cena, William Pereira – também responsável pela concepção da obra –, da dança sob direção de Inês Bogéa, da música, dirigida por Ricardo Ballestero, dos coreógrafos Monica Proença, Jonathan dos Santos e Esdras Hernández Villar, da iluminação de Caetano Vilela e também dos oito bailarinos da SPCD e dos nove músicos da Orquestra do Theatro São Pedro. Juntos, eles criam novas leituras para composições dos brasileiros Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e Camargo Guarnieri (1907-1993), do argentino Alberto Ginastera (1916-1983) e do uruguaio Miguel del Águila.

Um dos elementos norteadores da obra é a ideia de conexão entre as mais diversas linguagens de expressão, algo presente desde a criação, realizada entre artistas separados por distâncias continentais. Enquanto direção, músicos e bailarinos estavam no Brasil, Monica, Jonathan e Esdras se valeram da tecnologia para criar suas coreografias de forma remota, respectivamente, do Canadá, da Alemanha e do Chile, onde vivem. O resultado capta o espírito de união vivido durante o processo e a vibração dos compositores latino-americanos escolhidos para embalar Infinitos Traçados.

“Fugindo dos clichês de latinidade, esse espetáculo trabalha as sensações dessa constante busca de uma identidade latina, os Infinitos Traçados, o que nos une, o que nos separa. A cenografia é composta por dezenas de fios e luzes que vão desenhando, cortando, separando e preenchendo o espaço”, comenta o responsável pela concepção e direção cênica do espetáculo, William Pereira.

“É incrível poder conectar artistas em diferentes partes do mundo para produzir uma montagem tão instigante, movida pelo propósito de tornar a arte mais presente na vida das pessoas”, afirma Inês Bogéa, diretora executiva e artística da São Paulo Companhia de Dança.

O diretor musical Ricardo Ballestero afirma que pensou no programa em torno de duas obras: a Fantasia Concertante, de Villa-Lobos, e o Quarteto de cordas n.1, de Alberto Ginastera.  “As outras decorrem da instrumentação dessas peças mais densas, trazendo diálogos, reflexos, contrastes e movimentos”, destaca.

Os interessados em assistir às apresentações podem adquirir os ingressos no site do Theatro São Pedro (https://theatrosaopedro.byinti.com). Os valores variam de R$ 15 (meia) a R$ 30 (inteira).

No dia 1º/09, às 19h, haverá uma apresentação especial de Infinitos Traçados exclusivamente para estudantes, profissionais da educação e idosos com mediação sobre o processo de criação e a montagem da obra. Para acompanhar este evento, é necessário realizar inscrição prévia pelo site spcd.com.br/educativo/inscricoes.

Para mais informações, acesse www.spcd.com.br e www.theatrosaopedro.org.br.

Ficha técnica:

Infinitos Traçados (Estreia – 2021)

Direção artístico-pedagógica da Santa Marcelina Cultura: Paulo Zuben

Gestor artístico da Santa Marcelina Cultura: Ricardo Appezzato

Direção artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança: Inês Bogéa

Concepção e Direção Cênica: William Pereira

Direção Musical: Ricardo Ballestero

Direção de Dança: Inês Bogéa

Música: Heitor Villa-Lobos (1887-1959), Camargo Guarnieri (1907-1993), Alberto Ginastera (1916-1983), Miguel del Águila

Músicos: Anderson Santoro (violino), Camila Hessel (violoncelo), Clarissa Oropallo (fagote), Diogo Guimarães (viola), Hugo Leonardo Farias (violino), Marco André Dos Santos (flauta), Mariela Micheletti (violino), Rafael Schmidt (clarinete), Renan Gonçalves (violino) e Ricardo Ballestero (piano)

Coreografia: Monica Proença, Jonathan dos Santos e Esdras Hernández Villar

Bailarinos: Artemis Bastos, Daniel Reca, Luciana Davi, Luiza Yuk, Matheus Queiroz, Nayla Ramos, Vinícius Vieira e Yoshi Suzuki

Iluminação: Caetano Vilela

Figurino: Balletto (mulheres) e Acervo SPCD (homens)

Roteiro

Heitor Villa-Lobos

Choros n.2, para flauta e clarineta

Heitor Villa-Lobos

Fantasia Concertante, para piano, clarineta e fagote

i. Allegro non tropo

ii. Lento

iii. Allegro impetuoso

Coreografia: Monica Proença e Jonathan dos Santos

Camargo Guarnieri

Improvisações, para flauta solo

Coreografia: Esdras Hernández Villar

Alberto Ginastera

Quarteto de cordas n.1 – Allegro

Coreografia: Esdras Hernández Villar

Alberto Ginastera

Triste, para violoncelo e piano

Coreografia: Monica Proença e Jonathan dos Santos

Miguel del Águila

Charango Capriccioso, para piano e quarteto de cordas

Coreografia: Esdras Hernández Villar

Infinitos Traçados é uma obra idealizada por muitos olhares: do diretor de cena, da dança, da música, da iluminação, dos três coreógrafos, dos oito bailarinos, dos oito músicos. Juntos, eles revelam um pouco dos compositores brasileiros Heitor Villa-Lobos, M. Camargo Guarnieri, do argentino Alberto Ginastera e do uruguaio Miguel del Águila. Esses traçados foram criados à distância, com artistas sediados no Brasil, Canadá, Alemanha e Chile. Caminhos infinitos surgem na interação desse material com a cenografia, a luz e a música ao vivo. Tudo tão presente e tão fugaz – na arte da dança o corpo revela a alma em movimento.

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 764 mil pessoas em 17 diferentes países, passando por cerca de 145 cidades em mais de 1.000 apresentações e acumulando mais de 30 prêmios nacionais e internacionais. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: os Programas Educativos e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

INÊS BOGÉA – Direção Artística e Executiva | Inês Bogéa é doutora em Artes (Unicamp, 2007), bailarina, documentarista, escritora, professora nos cursos de especialização Arte na Educação: Teoria e Prática da Universidade de São Paulo (USP) e Pós-Graduação em Linguagem e Poética da Dança: Documentário, Memória e Dança da Universidade Regional de Blumenau (FURB) em parceria com a Fundação Fritz Muller (FFM). É autora do “Por Dentro da Dança” com a São Paulo Companhia de Dança na Rádio CBN. De 1989 a 2001, foi bailarina do Grupo Corpo (Belo Horizonte). Foi crítica de dança da Folha de S. Paulo de 2001 a 2007 e integrou o júri técnico/crítico do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão/TV Globo de 2016 a 2021. É autora de diversos livros infantis e organizadora de vários livros. Na área de arte-educação foi consultora da Escola de Teatro e Dança Fafi (2003-2004) e consultora do Programa Fábricas de Cultura da Secretaria de Cultura do Estado (2007-2008). É autora de mais de quarenta documentários sobre dança.

 

SANTA MARCELINA CULTURA

Direção Artística-Pedagógica | Paulo Zuben

Eleita a melhor ONG de Cultura de 2019, além de ter entrado na lista das 100 Melhores ONGs em 2019 e 2020, a Santa Marcelina Cultura é uma associação sem fins lucrativos, qualificada como Organização Social de Cultura pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Criada em 2008, é responsável pela gestão do Guri na Capital e região Metropolitana de São Paulo e da Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP Tom Jobim). O objetivo da Santa Marcelina Cultura é desenvolver um ciclo completo de formação musical integrado a um projeto de inclusão sociocultural, promovendo a formação de pessoas para a vida e para a sociedade. Desde maio de 2017, a Santa Marcelina Cultura também gere o Theatro São Pedro, desenvolvendo um trabalho voltado a montagens operísticas profissionais de qualidade aliado à formação de jovens cantores e instrumentistas para a prática e o repertório operístico, além de se debruçar sobre a difusão da música sinfônica e de câmara com apresentações regulares no Theatro. Para acompanhar a programação artístico-pedagógica do Guri Capital e Grande São Paulo, da EMESP Tom Jobim e do Theatro São Pedro, baixe o aplicativo da Santa Marcelina Cultura. A plataforma está disponível para download gratuito nos sistemas operacionais Android, na Play Store, e iOS, na App Store. Para baixar o app, basta acessar a loja e digitar na busca “Santa Marcelina Cultura”.

PAULO ZUBEN – Direção Artístico-Pedagógica | Paulo Zuben é doutor em Musicologia (2009) pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA – USP) e mestre em Comunicação e Semiótica (2003) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Possui graduação em Música (2000), com Bacharelado em Composição pela Faculdade Santa Marcelina (FASM), e graduação em Administração de Empresas (1991) pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Foi Bolsista da FAPESP nos anos de 1997-99 e 2001-03. Atualmente, é o diretor artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, organização social responsável pela gestão da Escola de Música do Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim, Projeto Guri Santa Marcelina e Theatro São Pedro.

Informações do evento

Datas e Horários:
2 de setembro de 2021 até 5 de setembro de 2021 17:00 às 18:00 - Domingo 20:00 às 21:00 - Quinta-Feira 20:00 às 21:00 - Sexta-Feira 20:00 às 21:00 - Sábado

Entrada Gratuita

Classificações: livre

Acessibilidade: Com Acessibilidade

Capacidade de pessoas: 324

Site: http://www.spcd.com.br

Formato do Evento: Presencial

Local: Theatro São Pedro

Endereço: Rua Barra Funda, 161 - São Paulo / SP