Inacabada e O Balcão de Amor

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Alessandro Sangiorgi, regência

INACABADA (28’)
Ihsan Rustem, coreografia (em colaboração com o elenco) e cenário
Franz Schubert, música (Sinfonia nº 8, D. 759)
Caetano Vilela, iluminação
Cassiano Grandi, figurino
Carolina Franco e Roberta Botta, ensaiadoras
Elenco nos dias 2, 3, 4 e 6/6
Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Bruno Gregório, Carolina Martinelli, Fabiana Ikehara, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Leonardo Muniz, Luiz Crepaldi, Manuel Gomes, Marcel Anselmé, Márcio Filho, Renata Bardazzi, Uátila Coutinho e Victoria Oggiam.
Elenco nos dias 7, 8, 9 e 10/6
Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Fabio Pinheiro, Fernanda Bueno, Harry Gavlar, Isabela Maylart, Jessica Fadul Leonardo Silveira, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Rebeca Ferreira, Victor Hugo Vila Nova e Yasser Díaz.

Exatamente 200 anos depois que Schubert escreveu sua partitura inacabada, muita coisa permanece desconhecida sobre a obra mais famosa do compositor até hoje.
Escrita em 1822, quando Schubert tinha apenas 25 anos, o compositor nunca ouviu a partitura apresentada ao vivo durante sua vida – encurtada apenas 6 anos depois, com 31 anos. Há um ar de intriga que envolve as circunstâncias desconhecidas dessa composição, e suas partes incompletas. Os fatos são escassos e misteriosos, o que só contribuiu para aumentar a curiosidade desde então.
O “tesouro escondido” foi descoberto pela primeira vez 30 anos após a morte de Schubert, tomando seu lugar como o nº 8 entre suas sinfonias conhecidas. Sua música parece expressar a linguagem de uma expressão pessoal oculta de intimidade. As experiências homoeróticas e a sexualidade de Schubert também têm permanecido um tema de discussão ao longo dos anos.
Ao pesquisar essa criação para o Balé da Cidade, fiquei inspirado por todos os elementos que envolvem a partitura “inacabada”. Mistério, intriga, segredos, o desconhecido. Também, as coisas de nossa própria vida “inacabadas” – relações, arrependimento, as coisas que nunca dissemos, a própria vida. Essa criação foi inspirada por essas muitas experiências.
Gostaria de agradecer aos bailarinos do Balé da Cidade de São Paulo as contribuições criativas que deram a Inacabada e por terem compartilhado algumas de suas histórias pessoais inacabadas.

– Ihsan Rustem

Intervalo (20’)

O BALCÃO DE AMOR (20’)
Itzik Galili, coreografia, figurino e desenho de luz
Perez Prado, música
Rodrigo Morte, arranjo
Elisabeth Gibiat, assistente de coreografia
Carolina Franco e Roberta Botta, ensaiadoras
João Pimenta, confecção de figurinos
Elenco nos dias 2, 3, 4 e 6/6
Dueto: Camila Ribeiro e Cleber Fantinatti.
Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Fabiana Ikehara, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Rebeca Ferreira, Renata Bardazzi, Bruno Gregório, Bruno Rodrigues, Fabio Pinheiro, Leonardo Muniz, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Manuel Gomes, Victor Hugo Vila Nova e Yasser Díaz.
Elenco nos dias 7, 8, 9 e 10/6
Dueto: Ariany Dâmaso e Bruno Rodrigues.
Ana Beatriz Nunes, Erika Ishimaru, Fabiana Ikehara, Isabela Maylart, Jessica Fadul, Marina Giunti, Marisa Bucoff, Renata Bardazzi, Renée Weinstrof, Bruno Gregório, Cleber Fantinatti, Fabio Pinheiro, Leonardo Muniz, Luiz Crepaldi, Luiz Oliveira, Marcel Anselmé, Victor Hugo Vila Nova e Yasser Díaz.

Depois de uma viagem a Cuba, Itzik Galili foi inspirado por esta música atemporal para criar uma peça cheia de energia. É um encontro onde Galili funde inumeráveis faíscas cômicas, solto, sexy e cheio de adorável absurdo.
“Às vezes, como adultos, encontramos detalhes aparentemente triviais que nos trazem de volta para a nossa juventude e suas esperanças. A música de Perez Prado, com sua leveza, me dá um profundo sentimento de alegre simplicidade. Faz-me feliz em ver como a nova geração se relaciona com ela, e ver as diferentes camadas de sentimentos que desperta neles: alegria, gargalhadas, mas também um sorriso profundo… ”

– Itzik Galili