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Grupo de Estudos Manuseio do Cotidiano: gesto e memória em tensão

Por: Camila Venturelli Tipo do evento: curso Calendário da Dança

O grupo convida mulheres para serem cúmplices coreográficas de um estudo do gesto cotidiano, através da perspectiva desenvolvida pelo Laboratório de Manuseio do Gesto, plataforma de pesquisa movida pela curiosidade em relação ao gesto como matéria coreográfica. Pretende-se construir um ambiente de encontro e troca criativa, onde serão abordados materiais pessoais para se desenvolver estudos sobre a relação entre gesto e memória por meio da dança, de modo a reconhecer e “recoreografar” padrões cotidianos.

Camila Venturelli é bailarina, pesquisadora, preparadora corporal e professora de dança, mestranda em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA-USP) e graduada em Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP). Atua como bailarina e performer em projetos autorais e em parcerias, e realiza preparação corporal de grupos de dança e teatro. Foi contemplada pelo ProAC Primeiras Obras de Dança, com o qual desenvolveu o espetáculo solo “Segredo de Lindonéia” (2015). É co-fundadora e integrante do coletivo Núcleo de Garagem e artista convidada da Cia Oito Nova Dança, a qual integrou de 2011 a 2017. Ministra oficinas de Dança Clássica com abordagem somática no Estúdio Oito Nova Dança e em projetos da POIESIS no interior de São Paulo, a qual também já foi ministrada no CRDSP.

Coordena o Laboratório de Manuseio do Gesto, em residência artística no Centro de Referência da Dança de São Paulo, desde 2015. Com o Laboratório, vem desenvolvendo uma pesquisa que se interessa pelas relações entre gesto, cotidiano, dança e memória, com um olhar direcionado para essas intersecções na construção do corpo feminino e, atualmente, essa investigação está vinculada à sua pesquisa de mestrado. O Laboratório conta com a colaboração de artistas e pesquisadores e já desenvolveu o experimento cênico “Receitas, Relatos, Retratos” (2016), o zine “Gestografias” (2016), as performances “Café com Elas” (2017), “modos de fazer” (2017) e diversas aberturas de processo.