Crédito da foto: Victor Taruma

O espetáculo “Todo Mês Sangra” foi a primeira experiência do TEAF com dança e teatro. Por meio do gestual, a companhia quis discutir a violência contra a mulher nas suas mais diversas formas: tanto as agressões físicas quanto as violências psicológica, moral, sexual e patrimonial.

Uma única bailarina-intérprete está em cena, Cassiane Leite. O ponto de partida da concepção da obra, conforme explica a atriz, são suas próprias vivências e memórias, decupadas no processo de pesquisa e concepção, realizados por Clodoaldo Arruda, que também é diretor do espetáculo.

“A partir de elementos cênicos, fatos, comportamentos e conflitos, a bailarina-intérprete leva o público a refletir sobre as tantas dores e julgamentos que as mulheres são submetidas diária e historicamente, com objetivo de ressignificar essa condição e as suas trajetórias, e conquistando sua autonomia e liberdade”, enfatiza Cassiane. Clodoaldo explica então, que, “Ao longo da encenação, ela percorre oito momentos: o corpo extensivo associado ao pecado; a busca do novo, o rompimento das regras introjetadas no particular e as forças contrárias a uma possível libertação; o impulso acontece, o próprio corpo a detém; o acionar lembranças, cenicamente voltar para as visualizações de como tudo pode acontecer, o avanço, tirar o laço dos próprios olhos; recomeços; o leve, o próprio corpo e o respeito sobre ele; o corpo agredido precisa de cura; e a convocação para unir forças”.

Conforme descreve a atriz, é um espetáculo que busca conduzir o público, tanto homens quanto mulheres, à uma profunda reflexão sobre a condição das mulheres nos mais diversos espaços, na tentativa de possibilitar a superação de todos os tipos de violência que a estrutura social impõe às mulheres.

Sinopse: Uma protagonista, num momento de recortes, colagens e lembranças, questiona e ressignifica sua vida na contemporaneidade. A poesia está em ser mulher e ser respeitada por isso. Por meio da dança, o trabalho aborda a violência enfrentada por essa população, tanto as agressões físicas quanto as silenciosas.

 

Direção e concepção: Clodoaldo Arruda Coreografia em Processo colaborativo: Clodoaldo Arruda Ensaiador: Ronaldo Adriano Bailarina-intérprete: Cassiane Leite Pesquisa Musical: Clodoaldo Arruda Cenografia e figurino: Clodoaldo Arruda Operação de som e luz: Fernando Zilio Produção: Elenor Cecon Júnior Comunicação: Mequiel Zacarias Ferreira

Data: 16 e 17 de maio, sexta e sábado, às 19h
Centro de Referência da Dança (CRD)
Endereço: Galeria Formosa – Baixos do Viaduto do Chá s/n, Praça Ramos de Azevedo – Centro Histórico de São Paulo, São Paulo
Ingressos gratuitos: distribuídos com uma hora de antecedência na bilheteria do CRD
Telefone: (11) 3214-3249 Duração: 40 minutos Classificação: 12 anos

Informações do evento

Datas e Horários:
16 de maio de 2025 até 17 de maio de 2025 19:00 às 20:00 - Sexta-Feira 19:00 às 20:00 - Sábado

Entrada Gratuita

Classificações: 12 anos

Acessibilidade: Com Acessibilidade

Site: https://www.instagram.com/teatroexperimentalaf

E-mail: [email protected]

Formato do Evento: Presencial

Local: Centro de Referência da Dança (CRD)

Endereço: Rua Conselheiro Crispiniano, s/n, Praça Ramos de Azevedo, Baixos do Viaduto do Chá - São Paulo / SP - 01037-000

Localização: