Emaranhado – O Bixiga como fio condutor

Datas:

Dia 24/04 – sábado – das 20h as 20h40

Dia 25/04 – domingo – das 20h as 20h40

Dia 26/04 – segunda-feira – das 20h as 20h40

Dia 27/04 – terça-feira – das 20h as 20h40

Dia 28/04 – quarta-feira – das 20h as 20h40

Dia 29/04 – quinta-feira – das 20h as 20h40

Dia 30/04 – sexta-feira – das 20h as 20h40

Pelo Facebook: https://web.facebook.com/nucleopedrocostaciadedanca e Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCtHaJs_1L27PoVaXSMUK-iA

O Bixiga ou Bexiga – as duas grafias são aceitas – é um dos mais tradicionais bairros da cidade de São Paulo, apesar de não se configurar oficialmente como tal. É uma região localizada no bairro da Bela Vista, região central da cidade. Sua história remonta ao século XVII e, apesar de ser conhecido como um bairro de imigrantes italianos, por suas ruas históricas habitam pessoas de todas as cores, matizes, religiões e com uma desigualdade de poder aquisitivo expressa na arquitetura e na maneira como os espaços são ocupados. Diante de sua importância histórica, o Núcleo Pedro Costa Cia de Dança, que mantém sua sede na região há mais de 10 anos, traz luz ao universo formado pelas trajetórias pessoais e modos de viver de personagens emblemáticos que por ali circulam. Inspirado livremente no livro de memórias “Armandinho do Bixiga”, de Julio Moreno, o espetáculo “Emaranhado – O Bixiga como fio condutor”  é fruto de uma pesquisa empenhada pelos artistas da Cia. que levou-os a lugares pouco visitados, escondidos atrás dos arranha-céus, fruto da especulação imobiliária que ameaça a convivência e a possibilidade de preservação de seu patrimônio cultural. O resultado é uma criação cênica que transpõe para o corpo aquilo que, no cotidiano, representa o sentido de vida de cada um em uma dimensão ética da preservação e da dignidade humana. 

A realização desta remontagem contou com o apoio do Edital de Emergência Cultural pela Lei Aldir Blanc/ProAC.

Sinopse

Como é viver em uma das regiões mais tradicionais e boêmias de São Paulo? O que é o Bixiga, senão um emaranhado de histórias dos seus moradores, que ocupam as calçadas, cortiços, cantinas, bares e salões de samba e gafieira do bairro?  Em pleno centro da metrópole uma outra atmosfera, um outro cotidiano se revela no corpo de seus personagens emblemáticos: o sambista boêmio, a espiritualista, o imigrante italiano, a mulher trabalhadora, livre e violentada, os músicos. Quem nunca viu o samba amanhecer, vai no Bixiga pra ver – parafraseando o samba clássico de Geraldo Filme – a obra faz um elogio ao popular, ao comum, à conjugação das diferenças de todas as ordens como forma de resistência e de direito à cidade.

Espetáculo dedicado à memória do amigo Luis Carlos Rossi e Fabio Brando.

Direção Artística e Coordenação: Pedro Costa


Produção Executiva: Rogério Leite

Intérpretes-criadores: Patrícia Pina Cruz, Thays Palomares, Joana Costa, Elisa Canola, Pedro Costa e Marcelo Pessoa

Trilha sonora original: Thiago Jamas 

Música ao vivo: Thays Palomares, João Pedro Canola e Wilson Helvécio

Assessoria de Imprensa: Carolina Dias

Operador de Luz: Wilson Helvécio

Operador de Som: João Pedro Canola

Operador de Computador: Gustavo Gonçalves Cunha

Design Gráfico: Roberto Castro

Projeção: ON Projeções