Desde que o Mundo é Mundo (estação de trem Jardim Helena)

Coletivo Calcâneos entra em cartaz com o espetáculo “Desde que o Mundo é Mundo” em São Paulo Refletindo sobre o tempo, a partir da perspectiva dos corpos que falam das margens da cidade, apresentações acontecem no SESC Belenzinho de 8 a 10 de julho. Na sequência, nos dias 14 e 15, artistas performam no campinho de futebol ao lado da estação de trem Jardim Helena Partindo dos olhares e perspectivas de corpos à margem da cidade de São Paulo, “Desde que o Mundo é Mundo” é uma obra que nasce da vontade de recontar a própria história a fim de criar uma outra memória, que não essa, para o amanhã.

O projeto é concebido pelo Coletivo Calcâneos, integrado por artistas periféricos. Esse trabalho traz, por meio da performance, uma discussão sobre o tempo, propondo uma experiência narrativa que perpassa alteridade, coletividade, desejos de futuro, exaustão emocional e imposições: tudo isso equilibrado na balança entre vivência e sobrevivência. De um lado, uma estrutura genocida; de outro, a reexistência dos oprimidos que encontram momentos de respiro nos encontros e nas celebrações. “Quando vamos parar de ter medo de morrer? O tempo foi tirado de nós e, quando percebemos, é outono novamente e outros nasceram… E muitos já morreram”, pontuam.

O espetáculo acontece de 8 a 10 de julho no Sesc Belenzinho e nos dias 14 e 15 de julho no campinho de futebol ao lado da estação de trem Jardim Helena, ambos localizados na zona leste. A direção é de Victor Almeida e conta com a criação colaborativa de todos os artistas envolvides no grupo. Circulação faz parte do projeto “Desde que o Mundo é Mundo”, contemplado pela 30ª Edição do Programa Municipal de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura. Saiba mais: https://www.coletivocalcaneos.com

SERVIÇO Coletivo Calcâneos apresenta “Desde que o Mundo é Mundo”

14 e 15 de julho, no Campinho de Futebol ao lado da estação de trem Jardim Helena

Quinta e sexta-feira, às 17h

Entrada Gratuita

Acessibilidade: Libras

Direção: Victor Almeida | Assistente de Direção Geral: Thainá Souza Artistas | Criadores: Ana Whitte, Bárbara Oliveira, Lucas Pardin, Thainá Souza, Richard Pessoa e Victor Almeida | Ensaiador: Rivaldo Ferreira | Trilha Sonora: Fefê Camilo | Musicista: AfroJu Rodrigues | Poesias: Uma Luiza Pessoa | Concepção de Cenário: Victor Almeida | Cenografia: Christopher Silva | Provocadora Cênica: Deise de Brito | Preparação Corporal: Leticia Tadros, Priscila Borges e Tainara Cerqueira | Orientação Cosmológica: Pretas Bás (Angelina Aparecida, Maria da Graça, Marlene de Santana) e Marina Souza (Risoflora Pernambuco) | Intérprete de Libras: Mirian Caxilé | Figurino: Coletivo Calcâneos e Tonny Antonyo | Técnica de Som: Jess Melo | Iluminação: Juliana de Jesus e Rafael Oliveira | Assessoria de Imprensa: Yasmim Bianco | Design Gráfico e Digital: Felipe Pardini | Fotografia: Thamara Lage | Assistente de Produção: Tonny Antonyo | Direção de Produção: Vanessa Soares – Movimentar Produções