Crédito da foto: Leandro Menezes

Comemorando os 20 anos de carreira da Studio3 Cia. de Dança, chega ao MASP Auditório, dia 28 de março, o espetáculo ‘Bolero’

A montagem, que tem a direção artística e coreografia de Anselmo Zolla e concepção e direção cênica de Jorge Takla, também celebra os 150 anos do nascimento de Maurice Ravel, compositor do famoso ‘Bolero’

A partir de 28 de março, dezesseis bailarinos da Studio3 Cia. de Dança apresentam, no MASP Auditório, o espetáculo ‘Bolero’. Elegante e intimista, o bolero é uma referência de romantismo e sofisticação no mundo da música e da dança. A fluidez e sensualidade dos passos, combina giros suaves e harmoniosos com um ritmo lento e marcado, criando uma atmosfera que transmite paixão e melancolia.

O ano de 2025 celebra os 150 anos do nascimento de Maurice Ravel, compositor do famoso ‘Bolero’. O mesmo período marca também os 150 anos da morte do músico francês Georges Bizet, compositor da Ópera ‘Carmen’. Com direção artística e coreografia de Anselmo Zolla e concepção e direção cênica de Jorge Takla, a montagem alterna várias versões da obra de Ravel com alguns boleros clássicos da nossa memória e até com a Seguidilla da ópera ‘Carmen’, que, como Ravel, faz em 2025 150 anos. “O espetáculo Bolero é inspirado na criação de Ravel e passeia pela música de Bizet e por várias outras obras ligadas a este estilo nascido em Cuba”, conta Takla.

O ‘Bolero’, composto por Maurice Ravel em 1928, nos inspirou esta marcha obsessiva e cíclica em direção à individuação e ao eterno retorno. Portanto, a música de Ravel consegue, conceitualmente e objetivamente, abraçar gêneros que parecem distantes, por terem compassos tão diferentes, mas que dialogam numa longa e multicultural teia de danças e ritmos.

“Esta é uma montagem em que há conexão intensa entre os bailarinos, enfatizando a expressividade e a emoção. É uma dança altamente interpretativa, que combina os movimentos com a melodia e a emoção da música”, resume Zolla.

Sobre a Studio3 Cia. de Dança

A Studio3 Cia. de Dança é uma companhia brasileira de dança que tem representado o País no mundo todo em eventos significativos no cenário da dança, em cidades como Milão, na Itália, Paris, Lyon e Biarritz, na França, Regensburg, na Alemanha, Lisboa e Porto, em Portugal, e também nos palcos do Brasil. A criação da Studio3 Cia. de Dança representa a consolidação de um trabalho artístico cuidadosamente preparado pelo seu coreógrafo e diretor artístico Anselmo Zolla, sob a direção geral de Evelyn Baruque. Criada em 2005, a companhia hoje conta com 16 intérpretes em seu elenco, provenientes de diversas formações e origens profissionais.

Sobre Anselmo Zolla

Anselmo Zolla atuou como bailarino nos teatros alemães de Kaiserslautern e Wiesbaden. No exterior, onde permaneceu por oito anos, ele criou obras para as companhias Azet Dance Company, Teatro de Heidelberg, Teatro de Mannheim e Teatro de Kaiserslautern. No Brasil, trabalhou ao lado de Deborah Colker e também no Balé da Cidade de São Paulo e na Quasar Cia. de Dança. Atualmente é diretor artístico da Studio3 Cia. de Dança.

Sobre Jorge Takla

Diretor requintado, habilidoso em lidar com elencos numerosos, Jorge Takla tem 45 anos de carreira marcados por espetáculos de alta qualidade e refinamento. Encenou mais de 100 espetáculos de ópera, teatro e teatro musical, entre eles: O Rapto do Serralho, Rigoletto, Tosca, Don Quichotte, The Rake’s Progress, Candide, La Traviata, Carmen, La Boheme, Madama Butterfly, Il Tabarro, As Bodas de Fígaro, Cavalleria Rusticana, I Pagliacci, Os Contos de Hoffmann, A Viúva Alegre, Cartas Portuguesas, My Fair Lady, Vermelho, Evita, Jesus Cristo Superstar, O Rei e Eu, West Side Story, Mademoiselle Chanel, Vitor ou Vitória, Electra, Cabaret. Takla é Grande Oficial da Ordem do Ipiranga.

Sobre o MASP

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), primeiro museu moderno do país, é uma instituição privada e sem fins lucrativos, fundada, em 1947, pelo empresário brasileiro Assis Chateaubriand. Entre os anos de 1947 e 1990, o crítico e marchand italiano Pietro Maria Bardi assumiu a direção do MASP a convite de Chateaubriand. As primeiras obras de arte do museu foram selecionadas por Bardi e adquiridas por doações da sociedade local, formando o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul. Hoje, a coleção reúne mais de 11 mil obras. Inicialmente instalado na rua 7 de Abril, no centro da cidade, o museu foi transferido, em 1968, para a atual sede na avenida Paulista, arrojado projeto de Lina Bo Bardi e marco na história da arquitetura do século 20.

Ficha técnica

‘Bolero’

Direção artística e coreografia: Anselmo Zolla

Concepção e direção cênica: Jorge Takla

Direção musical: Joaquim Tomé

Figurinos: Fábio Namatame

Ensaiadora: Líris do Lago

Produção executiva: Noêmia Duarte

Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho

Direção geral Studio3 Cia de Dança: Evelyn Baruque

Elenco – bailarinos Studio3 Cia. de Dança:

Alexandre Nascimento

André Neri

André Grippi

Dilênia Reis

Fernando Rocha

Irupé Sarmiento

Jefferson Damasceno

Joaquim Tomé

Jurandir Rodrigues

Kauê Ribeiro

Kênia Genaro

Malki Pinsag

Mara Mesquita

Naiane Rosa

Vera Lafer

Serviço

Ingressos na bilheteria 2 horas antes do espetáculo

Informações do evento

Datas e Horários:
28 de março de 2025 até 29 de março de 2025 20:00 às 20:50 - Sexta-Feira 20:00 às 20:50 - Sábado

Entrada Gratuita

Classificações: 10 anos

Acessibilidade: Com Acessibilidade

Capacidade de pessoas: 344

Telefone para contato: (11) 3149-5959

E-mail: bilheteria@masp.org.br

Formato do Evento: Presencial

Local: MASP Auditório

Endereço: Avenida Paulista, 1578, Estação de metrô próxima - Trianon-Masp - São Paulo / SP - 01310-200

Localização: