AVOAPÉ (5/06)

O espetáculo de dança que reabriu a Sala Alberto Guzik da SP pós pandemia, conseguiu abrir portas até a cidade maravilhosa para levar dança africana e dança contemporânea ao solo carioca.

“Pedir licença aos ancestrais para seguir em frente e se reinventar mesmo diante de possibilidades cada vez mais escassas para os profissionais da cultura.” Essa é a frase que abre a crítica de Miguel Arcanjo, postada no Blog do Arcanjo, sobre o espetáculo AVOAPÉ na SP Escola de Teatro.

No dia 03, 04 e 05 de Junho, o Coletivo Diário estará realizando oficinas e apresentações no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro e no Centro Cultural Municipal Parque das Ruínas.

O espetáculo AVOAPÉ e a oficina DANÇA ALÉM DOS MUROS já passaram por espaços consagrados artisticamente como o Centro de Referência da Dança, o Teatro Flávio Império e a própria SP Escola de Teatro. Sendo que, a oficina realizada na SP dentro do Curso de Extensão Cultural gerou comoção ao ponto de os alunos formarem um coletivo a partir das aulas ministradas por Rodrigo Alcântara. Então fique de olho nas datas e horários do fim de semana no Rio que marcará esta nova fase do Coletivo Diário.

SINOPSE

O espetáculo AVOAPÉ conta sobre os desafios da pandemia e a aridez da vida do trabalhador brasileiro. Através da dança contemporânea e africana, o Coletivo Diário nos conta a história de tantas e tantas pessoas que lutam nesse momento contra ainda mais adversidades e desamparo social.

O espetáculo de dança africana e dança contemporânea já passou com sucesso pela SP Escola de Teatro, Centro de Referência da Dança, Espaço Cultural Adebankê, entre outros, em São Paulo. E agora vem ao Rio de Janeiro de modo independente em sua 7º e 8º edições para encantar todos com as Yabás e com todo o saber ancestral que a obra traz. Desemprego, desigualdade e falta de acesso. Com a pandemia, tudo isso se potencializa. O trabalhador deixa seu antigo currículo de lado para rascunhar novas habilidades e vivências. Resistindo e buscando força nas sagradas potências femininas – as Yabás.

Entre folhas, flores e tropeços, o artista segue trilhando os caminhos que reivindica e clamando por seus irmãos da vida, por suas ancestrais vivas e pelas Yabás. Entre agonias e pandemias, a resistência segue de dentro de casa, das ruas, dos terraços e dos espaços de artistas independentes. Trilhando seu caminho, um pé atrás do outro, até voltar a alçar voo.

FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Rodrigo Alcântara
Produção Executiva: Camila Silva
Produção Geral: Ellen Vitalino
Técnicos de Palco: Angeli B e Raíssa Araújo
Iluminação: Yasmin Santos
Bailarinos: Rodrigo Alcântara, Sofia Serafim, Terena Kanoute,  Nayara Romana, Rafael Oliveira
Percussão: Amanda Telles
Concepção de Figurino: Rodrigo Alcântara
Design de Aparência: Dyony Moura
Costureira: Nina Oliveira
Assessoria de Imprensa: Luana Lima
Assistente de produção: Cassandra Dutra