De 17 a 20 de novembro às 19h

Centro de Referência da Dança – Baixos do Viaduto do Chá, s/n

Ingressos Gratuitos – distribuídos com 1 hora de antecedência

Classificação Indicativa – 14 anos

Ação integrante do projeto ‘Residência OBS-cênica’ do Coletivo Ruínas, contemplado pela 29ª edição do Programa de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo.

SINOPSE

“É preciso imaginar Sísifo feliz” Albert Camus

Em Corpo Crustáceo o movimento perene de transformação da matéria através da dilatação temporal tensiona reciprocamente, tanto as materialidades em questão, quanto o próprio tempo, sugerindo um nexo indissociável entre a vida orgânica e a vida inorgânica em seus múltiplos fluxos de interpenetrabilidade. Qual a fronteira que separa o humano da terra?

“É facilmente compreensível que os homens adorem as pedras. Não é a pedra. É o mistério da terra, poderosa e pré-humana, que mostra sua força.” Gaston Bachelar

Instalação performativa de dança contemporânea cujo mote poético se apoia em pesquisa de dança em sítios urbanos de demolição residencial e em espaços de preservação ambiental. Estudo sobre a imaginação das forças de um corpo em devir.

RELEASE

Corpo Crustáceo é uma instalação performativa de dança contemporânea influenciada pela pesquisa motora e conceitual sobre as forças que instituem a valoração da terra nas cidades. Dançarina, figurino, objetos, luz, música feita ao vivo conduzem uma sucessão de paisagens sensoriais. A relação de retroalimentação entre as matérias inorgânicas e orgânicas são tensionadas através da dilatação do tempo com a intencionalidade de criar múltiplas nuances de reflexão sobre aspectos de intersecção do humano e da Terra.

Advindo de uma pesquisa de corporalidade e estados de presença realizada pelo Coletivo Ruínas em sítios urbanos de demolição residencial e re-significada por experiências de dança em lugares de natureza, como rios e áreas verdes preservadas. “Corpo Crustáceo” busca refletir sobre a relação intrínseca entre o corpo e o ambiente em que habita, tomando “a casca”, “a crusta” o contorno do corpo como disparador imediato de relação com meio.

Este trabalho se apoia em práticas corporais de Do-ho, que é uma técnica de movimento que busca, a partir do movimento sensível do corpo, compreender os princípios de kata (postura) contido na cultura tradicional japonesa.

FICHA TÉCNICA

Concepção: Coletivo Ruínas

Dança: Michele Carolina

Provocação Cênica: Luah Guimarãez

Suporte Dramatúrgico: Silvia Geraldi

Música: Jovem Palerosi

Assistente de Criação Cênica e Iluminação: Juliana Morimoto

Preparação corporal: Toshi Tanaka

Assistente de palco: Flávia Servidone

Cenário: Rogério Marcondes

Figurino: Rogério Romualdo

Registro: Inspiração 6 (Laio Rocha e Paris Araujo)

Edição: Rafael Frazão

Produção: Júnior Cecon

Assessoria de Imprensa: Elaine Calux

Designer Gráfico: Gustavo Domingues

Agracedimentos: Estúdio Laban e a Maria Mommensohn

Informações do evento

Datas e Horários:
17 de novembro de 2021 até 20 de novembro de 2021 19:00 às 20:00 - Quarta-Feira 19:00 às 20:00 - Quinta-Feira 19:00 às 20:00 - Sexta-Feira 19:00 às 20:00 - Sábado

Entrada Gratuita

Classificações: 14 anos

Acessibilidade: Sem Acessibilidade

Site: http://www.coletivoruinas.com.br

Formato do Evento: Presencial

Local: Centro de Referência da Dança

Endereço: Baixos do Viaduto do Chá, s/n