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2021-Aula Espetáculo: Os rios e as cidades - Ailton Krenak
O líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor apresenta na Aula Espetáculo ideias, visões e reflexões sobre a vida na Gaia e o que o homem está fazendo com a Terra. A importância de rios como o Negro, Amazonas e Madeira e os recursos hidrícos para a sobrevivência humana e a relação com a natureza e o impacto das cidades e do consumo desenfreado na produção de lixo e na agressão socioambiental e a noção de florestania na perspectiva de se colocar em questão se as cidades são mesmo o melhor lugar para as pessoas cooperarem umas com as outras, reproduzir vida e cultura, ou se elas são só consumidores de energia, inclusive de recursos naturais, porque as cidades sugam tudo que está em volta. “Que esses rios, que são muito mais antigos do que nós, possam nos dar sabedoria e nos instruir sobre como melhorar a nossa existência sem continuar dançando a vida ao nosso redor. Os rios têm sabedoria, eles podem ensinar a gente. Vamos aprender com eles!” "A tendência dessa cidadania urbana é devorar tudo que tem em seu entorno e negar a potência de outras formas de ser cidadão." “Eu te digo que, na ordem das minhas preocupações, começo a me preocupar primeiro com meu quintal, o rio que passa na minha casa, depois o estado, o país, o planeta. Antes de me angustiar, tem esse longo caminho”. “Nós deixamos rastro demais e toda cultura que deixa rastros é insustentável. Vamos imaginar que quando nosso povo vivia no litoral, na mata atlântica, no cerrado, na floresta, em cada ciclo da natureza, comíamos frutos de cada estação, bebíamos água pura onde existia, não produzindo lixo, isso era sustentável. Quando você sai desse ambiente e começa a experimentar outro consumo, outra circulação, você já entrou no circuito dessa insustentabilidade”. “Não existe “jogar fora”. O fora é o planeta, é a calçada, é a cidade, é o rio.” Ailton Alves Lacerda Krenak Conhecido como Ailton Krenak, é líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor. É considerado uma das maiores lideranças do movimento indígena brasileiro, possuindo reconhecimento internacional. Nasceu em 1953 no estado de Minas Gerais, na região do Médio Rio Doce. Em 1985, fundou a ONG Núcleo de Cultura Indígena e participou da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição Brasileira de 1988. Em 1999, sua narrativa "O Eterno Retorno do Encontro" foi publicada no livro "A Outra Margem do Ocidente", organizado por Adauto Novaes. Seus livros publicados abordam a relação do homem com o meio ambiente, sendo referências em todo mundo: Ideias para adiar o fim do mundo, de 2019; O amanhã não está à venda e A vida não é útil, ambos de 2020. Em 2016 foi concedido o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora e em 2020 ganhou o Prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano, pela União Brasileira de Escritores. Núbia Lopes Soares Sussuarana Professora e intérprete de Libras Amazônia das Palavras - Segunda Edição - 16 de novembro a 17 de dezembro - online e gratuito. Patrocínio: CIGÁS – Companhia de Gás do Amazonas, Governo Federal, Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura, Lei de Incentivo à Cultura. Apoio Cultural: Acapulco Filmes , Secretaria de Cultura e Economia Criativa - Governo do Amazonas Fundação Rede Amazônica #cigasam #GovernoDoAmazonas #GovAM #CulturaAM #Mt #SecultNoDetalhe #fundaçãoredeamazônica #AmazoniadasPalavras #Amazonia #Amazonas #Literatura #Livros #Educação

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Amazônia das Palavras

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